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domingo, 30 de setembro de 2012

Nem Samba Nem Sandra Nem Mar (Pantico Rocha/Marcus Dias)

Por Alfredo Pessoa

Pantico Rocha lança seu segundo CD com composições suas e letras de Marcus Dias. O disco é temático: samba, mas numa batida diferente. É samba, é jazz, é som brasileiro de primeira. Outras boas músicas também podem ser encontradas no trabalho como: Ela, Quando Disserem a Verdade, Falava Mas Não Dizia, Pra Começo de Conversa e Desapego.
Músicos:
Piano: João Carlos Coutinho, baixo: Marcelo Mariano, bateria e percussão: Pantico Rocha e metais: Roberto Stepheson, Elias Correa e Marcos Belchior.
O CD Nem Samba Nem Sandra Nem Mar, produção independente, Pantico Rocha (2012), já a venda nas lojas Desafinado.




Nem Samba Nem Sandra Nem Mar (Pantico Rocha/Marcus Dias)
G7M                     F#7
Sandra gostava do mar
Bm7                    E7(9)
Joana gostava de samba
C#m7(b5)        F#7(b13)
Ana gostava de Sandra
    Bm7(b5)              E7
Não sei se consigo explicar
      Am7                     D7(9)
Mas Sandra gostava de samba
G7M                   Em7(9)
Eu não gostava do mar
Dm7                  G7(b13)
Queria ficar com Joana
F#7                (Bm7 E7(9))
Joana queria sambar...       Joana queria sambar
Am7                 D7(9)  Am7                   D7(9)
Joana gostava de Ana (Joana gostava de Sandra)
Bm7(b5)                    E7       Bm7(b5)                     E7
De Ana de samba e de mar (de samba de Sandra e de mar)
   C#m7(b5)               F#7(b13)
Mas eu não gostava de samba
Bm7(b5)                  E7
Também nao queria gostar
Am7                     D7(9)   Am7                 D7(9)
Sandra gostava de samba (Ana gostava de Sandra)
G7M            Em7(9)   G7M              Em7(9)
Ana gostava do mar (Joana gostava do mar)
    Dm7                    G7(b13)
Só eu não gostava de nada
F#7                                      (Bm7 E7(9))
Nem samba, nem Sandra nem mar

Hebe

sábado, 29 de setembro de 2012

Ted Boy Marino e o Telecatch

Por Marcus Vinicius

Era muito bom o Telecatch Montila. Ted Boy Marino, Mongol, Tigre Paraguaio, Verdugo, Rasputin Barba Vermelha e o juiz que levava "porrada" o Crispim. Hoje é octógono e UFC...

Sobre livros e empréstimos

No O POVO de hoje, reprodução de apelo em 1932. A prática de pedir emprestado e não devolver livros é antiga.



1932. CIDADE

Livro emprestado: O sr. Morais Correia pede à pessoa a quem emprestou o “Direito de Obrigações”, de Eduardo Espíndola, a gentileza de devolvê-lo, o que sobremodo agradecerá.


A obsessão da mídia


Por Mino Carta

Por que Lula se tornou a obsessão da mídia nativa? Por que tanta raiva armada contra o ex-presidente? Primeiro é o ódio de classe, cevado há décadas, excitado pelo operário metido a sebo, tanto mais no país da casa-grande e da senzala. Onde já se viu topete tamanho? Se me permitem, Lula é personagem de Émile Zola, assim como José Serra está nas páginas de Honoré de Balzac. O sequioso da emergência que chegou lá.

Dez anos depois. No fim de setembro de 2002, jornalões e revistões enxergavam Lula como se vê acima. E o operário ganhou as eleições…

Depois vem a verdade factual, a popularidade de Lula, avassaladora. E vem o confronto com os tempos de Presidência tucana, e o triste fim de Fernando Henrique Cardoso, o esquecido, no Brasil e no mundo. Assim respondem os meus meditativos botões às perguntas acima. E as respostas geram outra pergunta.

Por que a mídia nativa, intérprete da casa-grande, goza ainda de prestígio até junto a quem ataca diária e obsessivamente se seus candidatos perdem os embates eleitorais decisivos?Memento 2002, 2006, 2010. Mesmo agora, véspera dos pleitos municipais, as coisas não estão bem paradas para os preferidos de jornalões e revistões. Será que o jornalismo brasileiro dos dias de hoje faz apostas erradas? Defende o indefensável?

Na semana passada publiquei os números da verba publicitária governista distribuída entre as empresas midiáticas. Mais de 50 milhões para a Globo. Para nós, pouco mais de 100 mil reais. E sempre há quem apareça para nos definir como “chapa-branca”… E a Editora Abril, então? Na compra de livros didáticos, fica com a parte do leão em um negócio imponente que em 2012 já lhe assegurou a entrada de 300 milhões. Pode-se imaginar o que seus livros ensinam. Enquanto isso, a Petrobras acaba de cancelar um contrato de 11 milhões que estava para ser fechado com a casa do Murdoch brasileiro. Vem a calhar, a confirmar-lhe tradições e intentos, a última capa da sua querida Veja, ponta de lança na estratégia da guerra contra Lula.

A revista de Policarpo Jr., parceiro de Carlinhos Cachoeira em algumas empreitadas, produz esta semana mais uma obra-prima de antijornalismo. Formula acusações gravíssimas contra Lula sem esclarecer quem as faz (Marcos Valério ou seus pretensos apaniguados?), mas nome algum é citado, e o advogado do publicitário mineiro desmente a publicação murdoquiana. Ricardo Noblat (porta-voz de Veja?) informa no seu blog que a Abril vai divulgar o áudio de uma entrevista com Valério, e horas depois comunica que Policarpo Jr. convenceu a direção da Abril a deixar para lá, ao menos por ora.

Quanta ponderação, por parte de Policarpo… Suas relações com Cachoeira CartaCapitalprovou com documentos tão irrefutáveis quanto inúteis: a CPI não vai convocá-lo para depor, como seria digno de um país democrático, porque o solerte presidente-executivo abriliano foi ter com o vice-presidente da República para lembrá-lo de que se Veja for julgada, todos os demais da mídia nativa entram na dança.

Este específico enredo prova as dificuldades de governar o país da casa-grande e da senzala. É preciso recorrer a alianças que funcionam como a bola de ferro atada aos pés do convicto e padecer como vice o representante de um partido pronto a ceder diante das pressões da Abril. E da Globo, como CartaCapital relatou ao longo da cobertura da CPI do Cachoeira. Resta o fato: a mídia nativa é bem menos poderosa do que os graúdos supõem, inclusive os do próprio governo.

Uma exceção talvez seja São Paulo, com sua capital dos shoppings milionários, da maior frota de helicópteros do mundo depois de Nova York, de favelas monstruosas a rodear os bairros endinheirados, de mil homicídios anuais (5 mil no estado). Refiro-me à cidade e ao estado mais reacionários do Brasil. Aqui tudo pode acontecer. De todo modo, os senhores, de um lado e do outro, caem na mesma esparrela dos jornalistas que os apoiam ou os denigrem. Os jornalistas e seus patrões, na certeza da ignorância da plateia, acabaram por assumir o nível mental que atribuem a seus leitores, ouvintes e assistentes. Os graúdos apoiados agarram-se em fio desencapado, os ofendidos temem um poder em vias de extinção. E não percebem que a tentativa de demonizar Lula consegue é endeusá-lo.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Porque hoje é sexta


Ave alegria

Sylvia Orthof

Ave alegria,
Cheia de graça,
 o amor é contigo,
bendita é a risada
e a gargalhada!

Salve a justiça 
e a liberdade!

Salve a verdade, 
a delicadeza
e o pão sobre a mesa!
Abaixo a tristeza!
Ave alegria!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Um alerta sobre o processo penal

Via Bruno Perdigão

Por Marcelo Semer

 “As Bruxas de Salém” (The Crucible), escrita por Arthur Miller, é uma perfeita alegoria do macarthismo e da histeria anticomunista que tomou conta dos Estados Unidos, na década de 50.

O processo então capitaneado pelo senador McCarthy levou dezenas de artistas e intelectuais a comissões do congresso, nas quais eram estimulados a confessar ligações subversivas e, sobretudo, delatar seus companheiros –em nome do respeito ao interesse nacional e a integridade da pátria, supostamente ameaçada.

Em Salém, Miller reproduziu essa histeria ao narrar um abominável episódio histórico, o enforcamento de dezenove pessoas condenadas por bruxarias em um povoado de Massachusetts no começo do século XVII.

Permeada pelos condimentos da intolerância religiosa e traços de vingança pessoal, a peça retrata a história de jovens que, para se isentar da responsabilidade pela participação em feitiçarias, fingiram-se possuídas, atribuindo a culpa a bruxarias de que teriam sido vítimas. As acusações instauraram um clima de pânico na cidade e levaram à instituição de um tribunal de amplos poderes, cujas decisões foram calcadas, sobretudo, nos testemunhos recheados de suspeição e nas delações e confissões forçadas.

Há muito que se possa descortinar sobre a natureza humana no belíssimo trabalho de Miller: o peso da culpa, a ambição desmesurada, a lealdade que sobrevive nos momentos mais tenebrosos, de modo que a peça não pode ser reduzida à sua alegoria política.

Mas a par disso é extremamente esclarecedora para quem maneja o direito.

Imprescindível para a compreensão das nuances e dos limites de um processo penal. Especialmente sobre os perigos de uma acusação contaminada pelo frenesi da reprovação popular.

É uma leitura instigante e perturbadora que denuncia o abandono de princípios tradicionais nas decisões de exceção (justificadas pela ‘gravidade’ que o momento impõe) e a contaminação do julgador pela opinião pública -quando a autoridade se legitima pelo medo.

É um alerta para os riscos de uma postura abertamente inquisitória (aquela que confunde juiz com acusador e trata a defesa como uma afronta) e mesmo a ideia da desproporcionalidade das provas -quanto mais grave a acusação, mais tênues os indícios exigidos para demonstrá-la.

As Bruxas de Salém nos mostra, enfim, até onde o esvaziamento do sentido de garantia do processo, pode nos levar, particularmente nos julgamentos movidos pela repulsa popular.

Trechos escolhidos:

“São novos tempos, meu senhor. Está em marcha uma trama nebulosa tão sutil que seria um crime nós nos apegarmos a velhos respeitos e amizades antigas. ... o Diabo está vivo em Salém e nós ousamos não ceder ao seguir para onde aponta o dedo acusador!”

“O acusador agora é sempre sagrado? Eles nasceram hoje de manhã, limpos como as mãos de Deus? Eu digo ao senhor o que está a solta em Salém: vingança é o que está à solta em Salém.”

-“Qualquer defesa é um ataque ao tribunal? “Todas as pessoas inocentes e cristãs estão contentes com o julgamento de Salém”

“Mas bruxaria é, ipso facto, na aparência e em sua natureza, um crime invisível, não é? Portanto quem pode testemunhar a respeito? A bruxa e a vítima. Ninguém mais. Agora não podemos esperar que a bruxa se acuse, certo?.... Portanto, o que resta para um advogado apresentar?


terça-feira, 25 de setembro de 2012

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

domingo, 23 de setembro de 2012

DEXTER - 25 de setembro na Biruta

via Preto Zezé das Quadras

Os Jetsons - 50 anos



Mais um: Celso Bandeira de Mello desmente revista Veja

Por Simone de Moraes
Nota da tal revista


O jurista Celso Antônio Bandeira de Mello desmentiu nota publicada
na edição 2.287 da revista Veja informando que ele estaria redigindo
um manifesto criticando a atuação dos ministros do STF no julgamento
do mensalão.

Leia a declaração de Celso Antônio Bandeira de Mello.

"Uma notícia deslavadamente falsa publicada por um
semanário intitulado “Veja” diz que eu estaria a redigir
um manifesto criticando a atuação de Ministros do
Supremo Tribunal Federal no julgamento da ação que
a imprensa batizou de mensalão e sobremais que neste
documento seria pedido que aquela Corte procedesse
de modo “democrático”, “conduzido apenas de acordo
com os autos” e “com respeito à presunção de inocência
dos réus”.
Não tomei conhecimento imediato da notícia, pois a recebi
tardiamente, por informação que me foi transmitida, já que,
como é compreensível, não leio publicações às quais não
atribuo a menor credibilidade.
No caso, chega a ser disparatada a informação inverídica,
pois não teria sentido concitar justamente os encarregados
de afirmar a ordem jurídica do País, a respeitarem noções
tão rudimentares que os estudantes de Direito, desde o
início do Curso, já a conhecem, quais as de que “o mundo
do juiz é o mundo dos autos” – e não o da Imprensa – e
que é com base neles que se julga e que,  ademais, em
todo o mundo civilizado existe a “presunção de inocência
dos réus”.
É esta a razão pela qual, sabidamente, indiciados não são
apenados em função de meras conjecturas, de suposições
ou de simples indícios, mas tão somente quando existirem
provas certas de que procederam culposa ou dolosamente
contra o Direito, conforme o caso. Pretender dizer isto em
um manifesto aos Ministros do Supremo Tribunal Federal
seria até mesmo desrespeitoso e atrevido, por implicar
suposição de que eles ignoram o óbvio ou que são capazes
de afrontar noções jurídicas comezinhas. Nenhum
profissional do Direito experimentado, com muitos anos de
profissão, cometeria tal dislate. É claro que isto pode passar
desapercebido a um leigo ao preparar noticiário, mas não
convém que fique sem um cabal desmentido, para que os
leitores não sejam enganados em sua boa-fé."

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/celso-bandeira-de-mello-desmente
-revista-veja?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

“Oposição quer fazer com Lula o que fez com Getúlio e Jango”, diz ex-ministro da Defesa Waldir Pires

via Bruno Perdigão



Nesta quinta-feira, 20, seis partidos de sustentação do governo Dilma (PT, PMDB, PSB, PDT, PC do B e PRB), em nota pública, acusaram a oposição de estar "disposta a qualquer aventura" e a "práticas golpistas". Segundo a nota, "em defesa da honra e dignidade" do ex-presidente Lula, assinada pelos presidentes dos seis partidos, "assim foi em 1954, quando inventaram um 'mar de lama' para afastar Getúlio Vargas" e "assim foi em 1964, quando derrubaram Jango para levar o País há uma ditadura de 21 anos". Para uma reflexão sobre o momento, e o passado,Terra Magazine foi ouvir alguém com idade, história e autoridade para tanto.

Entre os dias 31 de Março e 1 de Abril de 1964, um golpe militar derrubou o governo João Goulart, o Jango. Dois funcionários foram os últimos a deixar o Palácio do Planalto depois do golpe. Um deles, o chefe da Casa Civil, Darcy Ribeiro. O outro, o Consultor-Geral da República, Waldir Pires. Ex-secretário de Estado, deputado estadual e federal, governador e senador, criador da Controladoria-Geral da União e ex-ministro da Defesa no governo Lula, Waldir Pires, aos 85 anos, é candidato a vereador pelo PT em Salvador. Na conversa que se segue, Waldir Pires discorre sobre o que já viveu e as relações ou semelhanças com o momento. Em um trecho da conversa, o ex- ministro da Defesa diz:

- Vamos ser claros: a oposição quer fazer com Lula o mesmo que fez com Getúlio Vargas e com Jango…até as expressões que usam são as mesmas, "mar de lama" é uma delas…

Em outro momento, avança:

- Eu já vi e vivi esse filme antes, e há amarras extraordinariamente suspeitas em tudo isso… o cheiro é o mesmo…

Abaixo, a entrevista.

Terra Magazine: Onde o senhor estava no dia do golpe que levou à ditadura em 1964?

Waldir Pires: Em Brasília, no Palácio do Planalto. Eu era o Consultor Geral da República… eu e o Darcy Ribeiro, Chefe da Casa Civil, fomos os últimos a deixar o Palácio quando derrubaram o presidente João Goulart, o Jango..

Seis partidos, PT, PMDB, PSB, PDT, PC do B e PRB, todos de sustentação ao governo Dilma, assinaram e lançaram uma nota pública. Nesta nota, acusam os partidos de oposição, PSDB, DEM e PPS, de estarem "dispostos a qualquer aventura" e de "não hesitarem em práticas golpistas". O documento é apresentado em defesa "da honra e dignidade" do ex-presidente Lula…

…sim, eu tomei conhecimento da nota…

Como o senhor, aos 85 anos, tendo vivido o que já viveu e viu, vê esse momento?

Me parece evidente que a oposição, ao menos setores da oposição, estão agindo em relação ao ex-presidente Lula como um dia agiram em relação a Getúlio Vargas e João Goulart…

O senhor diria que já viu esse filme antes ou isso é um exagero dessa nota dos seis partidos?

Eu já vi e vivi esse filme antes, e há amarras extraordinariamente suspeitas em tudo isso…o cheiro é o mesmo…

Em que termos o senhor faz essa comparação?

Vamos ser claros: a oposição quer fazer com Lula o mesmo que fez com Getúlio Vargas e com Jango…até as expressões que usam são as mesmas, "mar de lama" é uma delas…

Mas não existiriam outros fatores objetivos no discurso da oposição? Assim como existem fatos que são objetos das críticas e denúncias e até do julgamento no Supremo…

Existem razões e fatos, mas o Brasil tem instituições funcionando e que são capazes de examinar os fatos sem que seja preciso pressão e a criação de um ambiente artificial. E diga-se que instituições fortalecidas exatamente durante os dois mandatos do governo Lula. Eu mesmo fui ministro-chefe da Controladoria-Geral da União que não existia até Lula. O governo Fernando Henrique tinha uma Corregedoria…

E qual a diferença?

A Controladoria fiscaliza e dá absoluta transparência a todos os gastos federais, está tudo na internet, cada centavo dos bilhões gastos pelo governo federal está no site. E mais. Tudo isso numa ação coordenada com o Ministério Público, no plano federal e nos Estados, com o Coaf, a Receita Federal, Polícia Federal…ora, quando falam no resultado disso, do aprofundamento das investigações nos casos de corrupção, como esquecem de dizer que isso, que essa coordenação de esforços, é obra exatamente dos governos de Lula e agora de Dilma?

Mas…

…a montagem dessa teia de acessos às informações e absoluta transparência, que leva a sociedade a ter acesso às informações, é obra de Lula, do governo Lula. Como é possível ignorar isso, esconder essa informação enquanto, ao mesmo tempo, se valem das informações que esse sistema coordenado de fiscalização e transparência permite obter?

Isso foi decisão pessoal dele ou foi acontecendo?

Decisão pessoal dele. Quando o presidente me convidou para o Ministério da Defesa me preocupei se poderia haver alguma modificação na atuação da Controladoria…o presidente Lula não apenas me garantiu que não como manteve minha equipe, e Jorge Hage está até hoje à frente da equipe com resultados e um trabalho que não apenas o Brasil reconhece. A ONU, a OEA e outros organismos internacionais já reconheceram e deram destaque a esse trabalho modernizador no setor de controle e transparência de informações…

Voltemos ao momento…

Vejo esse momento com preocupação, com inquietação. É um erro, e mais do que isso, não condiz com a verdade esse ambiente de que vivemos num "mar de lama", que há "corrupção generalizada" desde o governo Lula…

Por que um erro?

Porque nossas instituições democráticas ainda são frágeis…porque isso não é verdade…a transparência, o acesso às informações, a atuação do Ministério Público, da Polícia Federal, a atuação conjunta nos últimos anos e os resultados disso mostram que esse ambiente desejado por certos setores é irreal, não é verdadeiro…o que há é que agora, depois de séculos, as informações, pela primeira vez na história, vêm a público…

O que lhe preocupa?

Me preocupa… há uma tendência nos últimos anos…os setores conservadores, ao invés de articularem golpes militares, agora dão golpes parlamentares… como se viu em Honduras, como se viu há pouco no Paraguai, e isso é precedido pela fomentação de um ambiente adequado para esses golpes parlamentares…

O que o senhor, objetivamente, detecta nessa "ambientação"…

A generalização, o procurar atingir os adversários a esse nível que estão fazendo e como estão fazendo ao invés do enfrentamento político democrático, enfrentamento com críticas duras, críticas e denúncias severas e tudo o mais, mas não com a criação de um ambiente artificial, e ainda mais quando isso parte dos setores de onde isso tem partido…

Ou seja…

Setores com figuras, instituições que construíram fortunas incalculáveis, que estão aí, e sem que nada ou quase nada fosse dito ou apurado… alguns desses personagens até já se foram e deixaram fortunas, até porque não existiam os mecanismos de fiscalização e transparência de agora, mas outros, bem mais recentes, estão por aí…como é possível querer que se acredite que a "corrupção nasceu ou cresceu" nos últimos anos, se foi exatamente nos governos de Lula e Dilma que iniciou o combate verdadeiro e eficaz, combate articulado e com o resultados que se conhece…isso é irreal e é uma farsa…

Por que irreal e…

É irreal fazer de conta que a corrupção é algo apenas "atual", é irreal fazer de conta que não se conhece os fatos conhecidos, do passado distante e também do passado recente… é uma farsa desconhecer a história do mundo e do Brasil, e desconhecer o combate que vem sendo travado exatamente desde a consolidação de todos esses mecanismos de controle e transparência… A corrupção existe, ninguém está negando isso, mas existem mecanismos de controle e eles estão funcionando…

O senhor sabe que tentarão desqualificar, rotular suas observações…

Certamente, isso é parte desse processo todo…

Que papel a mídia tem e deveria ter diante disso? Como o senhor percebe a atuação da mídia?

O papel é o de dizer como as coisas realmente são e foram, dizer quais são os fatos verdadeiros…e por isso vejo com preocupação a atuação de certos setores…

Que setores?

Os setores conservadores. Há certas coisas muito parecidas, inclusive a expressão "mar de lama", com a coisa terrível que a oposição fez com Getúlio… tentam fazer o que fizeram com Getúlio e depois com João Goulart, e tudo isso para impedir os avanços, querem, com Lula ou sem Lula, interromper os avanços do processo democrático, e o verdadeiro avanço se deu com a inclusão social. Esse é o avanço. Democracia é também, mas não apenas, o compromisso de liberdades formais. Democracia é, foi a inclusão social de 40 milhões de brasileiros que acontece desde Lula, e esse é o grande incômodo dos setores conservadores. Se a oposição quer vencer, que tenha um ideário e busque votos.

Quanto à imprensa, à mídia, o senhor pode ser mais específico quanto ao que pensa?

Eu era ministro da Defesa no governo Lula e fui a um programa de televisão para ser entrevistado. Por três ou quatro vezes o apresentador, que me recebeu de maneira muito gentil, repetiu "mas que vergonha o mensalão, hein?", "mas que surpresa um mensalão". Na quarta vez, respondi: "Mas como surpresa com um mensalão? Você não se lembra do 'mensalão' do IBAD, aquele que terminou em CPI em 1962?". Aquilo era uma trama, uma articulação e preparação para um golpe de estado (NR: Instituto Brasileiro de Ação Democrática. Financiado por setores do empresariado e pela agência norte-americana CIA, o IBAD teve como objetivo financiar a eleição de opositores ao governo João Goulart e também setores da mídia. Por decisão judicial, o IBAD foi fechado em 1963). Se querem usar a expressão "mensalão", como ignorar tantos mensalões da história do Brasil, inclusive os bem mais recentes? Se falam em "mensalão", como se esquecem que isso de agora veio de Minas Gerais, e do PSDB?

O senhor já foi secretário estadual, deputado estadual e federal, consultor-geral da República, ministro, governador, o ministro que criou a Controladoria-Geral da União, foi exilado por seis anos e agora é candidato a vereador pelo PT em Salvador, aos 85 anos. Por quê?

Por dever de gratidão. Dever de consciência, por ver minha cidade maltratada, a administração pública indiferente e sem nenhum projeto consistente para seu desenvolvimento, submetida a um processo de corrosão moral que a todos causa indignação. Porque não há como olhar para o espelho e admitir para si mesmo não participar das grandes preocupações. As capitais, a nossa capital, são ou deveriam ser um núcleo de organização da vida, de inclusão social… Salvador foi a cidade onde conheci o mar. Isso já é muito…


Pedaço do Céu - Roberta Campos e Fernanda Takai

Via @ninadesa

Vida de Artista ( Sueli Costa)



Vida de Artista (Sueli Costa)

O que é uma vida de artista
No mercado comum da vida humana
Um projeto de sonho inocente
Eu talvez não te veja esta semana
Pescador quando tece sua rede
Jogador quando joga a sua sorte
Cada um que conhece sua sede
É artista da vida ou da morte

Quero ver se a menina dos seus olhos
Aprendeu os detalhes dessa dança
Quero ver se o riso em tua boca
Ainda lembra de leve uma criança
O que é uma vida de artista
No mercado comum da vida humana
Um projeto de sonho inocente
Não se esqueça de mim esta semana

Artistas da Vida (Gozaguinha)


A atriz e cantora Paula Alexander, com seu personagem "Atriz Regina", canta Artistas da Vida, música de Gonzaguinha nunca gravada por Elis Regina.




Artistas da Vida (Gonzaguinha)

Vozes de um só coração
Igual no riso e no amor
Irmão no pranto e na dor
Na força da mesma velha emoção
Nós vamos levando este barco
Buscando a tal da felicidade
Pois juntos estamos no palco
Das ruas nas grandes cida...des
Nós os milhões de palhaços
Nós os milhões de arlequins
Somos apenas pessoas
Somos gente, estrelas sem fim
Sim
Somos vozes de um só coração
Pedreiros, padeiros,
Coristas, passistas,
Malabaristas da sorte
Todos, João ou José
Sim nós
Esses grandes artistas da vida
Os equilibristas da fé
Pois é!
Sim nós
Esses grandes artistas dessa vida

Essa nossa vida de artista...

Por Felipe Araújo

Peço ao distinto leitor que, por alguns instantes, se imagine um músico profissional. Você tem um show agendado no principal equipamento de cultura do Estado, no caso o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. A apresentação é resultado da aprovação de um projeto que você submeteu a um edital público. Pela importância do equipamento e pela responsabilidade que você, como cidadão, tem em relação ao dinheiro público, sua decisão foi preparar o melhor de seu trabalho.

Para isso, teve de ensaiar com sua banda, digamos, três vezes. Três sessões de duas horas num estúdio mediano em Fortaleza não saem por menos de R$ 150. O frete (ida e volta) dos equipamentos para o ensaio lhe custou algo em torno de R$ 100 (isso porque o dono do frete é amigo seu e lhe quebrou um galho). No dia da apresentação, sua corrida de táxi até Dragão fica em R$ 25 (você, afinal, não mora tão longe do equipamento). Ida e volta, lá se vão R$ 50. Os dois músicos que lhe acompanham são amigos de infância e tocarão por módicos R$ 100, cada um (R$ 200 ao todo). Pronto, sua despesa foi de R$ 500 para preparar sua apresentação.

Pois bem, qual não é sua surpresa ao notar que, ao receber seu cachê, você gastou mais do que recebeu. Isso mesmo - e agora já não estamos mais no campo da fantasia. O edital do programa Sons do Ceará, produzido pelo Instituto de Arte e Cultura do Ceará (IACC) para o ano de 2013 prevê (inacreditáveis) R$ 500 de cachê - valor bruto, do qual serão abatidos os impostos devidos - para cada projeto selecionado.

Deixo, portanto, a cargo da inteligência e da sensibilidade do leitor a avaliação sobre quão desrespeitoso para com uma categoria profissional é o edital do Dragão do Mar. E também sobre como é difícil viver de arte no Ceará. Ainda que se fale em viradas culturais, em cadeias produtivas, em formação e outros solipsismos da Secretaria de Cultura do Estado.

Em tempo: o edital pode ser acessado no seguinte endereço: bit.ly/UlGg44 

Reforma do Código Penal ameaça direitos das mulheres

 Por Daniele Silveira.

O projeto de reforma do Código Penal (PLS 236/2012) tem levantado polêmicas sobre as mudanças nas punições de crimes relacionados à violência contra a mulher. No texto proposto, por exemplo, os casos de violência doméstica podem ter a pena máxima reduzida de três para um ano, além de o prazo prescricional ser alterado de oito para quatro anos.

A integrante da Sempreviva Organização Feminista (SOF), Sônia Coelho, defende que as alterações representam um retrocesso, pois mesmo com a atual legislação as mulheres ainda sofrem com a impunidade.

“A Lei Maria da Penha recentemente já passou por um processo de julgamento no Supremo Tribunal, confirmando a sua constitucionalidade e que, portanto, não deveria ter volta atrás como penas alternativas, porque isso já se mostrou totalmente ineficiente para lidar com a situação da violência contra a mulher.”

O estudo “Mapa da Violência 2012”, realizado pelo Instituto Sangari, revelou que 91 mil mulheres foram assassinadas no país entre os anos de 1980 e 2010.

Sônia também destaca que outros pontos importantes não estão contemplados no novo Código.

“As questões de estupro coletivo, como teve agora recentemente estupro coletivo na Paraíba. A questão dos estupros corretivos contra as mulheres lésbicas, que não aparece nada nesse sentido. Então, tem várias questões que precisavam ser revistas, como coloca e tipifica melhor.”

A atual legislação foi sancionada em 1940, pelo então presidente Getúlio Vargas. Para a elaboração da reforma foi escolhida uma Comissão Especial de Juristas, que deve apresentar propostas de modernização à lei. Emendas ao texto do novo Código Penal poderão ser apresentadas até o dia 5 de outubro.

http://radioagencianp.com.br/11086-reforma-do-codigo-penal-ameaca-direitos-das-mulheres

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Partidos divulgam nota


O PT, PSB, PMDB, PCdoB, PDT e PRB, representados pelos seus presidentes nacionais, repudiam de forma veemente a ação de dirigentes do PSDB, DEM e PPS que, em nota, tentaram comprometer a honra e a dignidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Valendo-se de fantasiosa matéria veiculada pela Revista Veja, pretendem transformar em verdade o amontoado de invencionices colecionado a partir de fontes sem identificação.

As forças conservadoras revelam-se dispostas a qualquer aventura. Não hesitam em recorrer a práticas golpistas, à calúnia e à difamação, à denúncia sem prova.

O gesto é fruto do desespero diante das derrotas seguidamente infligidas a eles pelo eleitorado brasileiro. Impotentes, tentam fazer política à margem do processo eleitoral, base e fundamento da democracia representativa, que não hesitam em golpear sempre que seus interesses são contrariados.

Assim foi em 1954, quando inventaram um “mar de lama” para afastar Getúlio Vargas. Assim foi em 1964, quando derrubaram Jango para levar o País a 21 anos de ditadura. O que querem agora é barrar e reverter o processo de mudanças iniciado por Lula, que colocou o Brasil na rota do desenvolvimento com distribuição de renda, incorporando à cidadania milhões de brasileiros marginalizados, e buscou inserção soberana na cena global, após anos de submissão a interesses externos.

Os partidos da oposição tentam apenas confundir a opinião pública. Quando pressionam a mais alta Corte do País, o STF, estão preocupados em fazer da ação penal 470 um julgamento político, para golpear a democracia e reverter as conquistas que marcaram a gestão do presidente Lula .

A mesquinharia será, mais uma vez, rejeitada pelo povo.

Rui Falcão, PT
Eduardo Campos, PSB
Valdir Raupp, PMDB
Renato Rabelo, PCdoB
Carlos Lupi, PDT
Marcos Pereira, PRB.

Brasília, 20 de setembro de 2012.

A PAZ



"La paz no es solamente la ausencia de la guerra; mientras haya pobreza, racismo, discriminación y exclusión difícilmente podremos alcanzar un mundo de paz."
                
Rigoberta Menchú
Premio Nobel de la Paz 1992

Tiririca

Por Marcus Vinicius

em 24 de agosto de 2010, publiquei aqui no Diumtudo:


"Qual o motivo de tanta celeuma em torno do tiririca. Ele está estreando. Os nossos, são profissionais de 20, 30 anos de mandatos."
http://diumtudo-marvioli.blogspot.com.br/2010/08/tiririca-o-candidato.html



Eleito Deputado Federal por São Paulo, Tiririca foi indicado agora, pelo Prêmio Congresso em Foco, como um dos 25 melhores deputados(as) no Congresso Nacional. A indicação foi feita por jornalistas que cobrem o Congresso. Exatos 186 jornalistas.

PS - dentre os indicados nenhum da bancada do Ceará.

A DIREITA AMERICANA. A BRASILEIRA TAMBÉM.

Por Marcus Vinicius

A partir do excelente artigo de Plinio Bortolotti, http://diumtudo-marvioli.blogspot.com.br/2012/09/os-descartaveis-da-america.html publicado no O POVO de hoje, apresentamos a página da Mother Jones com  o vídeo e sua transcrição. O vídeo mostra como lá nos EUA, a direita e seu candidato pensam. Aqui, imagino que as posições e risadas, devem ser as mesmas.
E como sempre a grande imprensa nacional se cala. Aliás, ela representa os interesses da direita, of course.
E nós dando audiência ao JN.

Por David Corn

http://www.motherjones.com/politics/2012/09/watch-full-secret-video-private-romney-fundraiser







Os descartáveis da América

Por Plinio Bortolotti

Para quem ainda acredita que os conceitos de direita e esquerda são coisas do passado, a fala do candidato do Partido Republicano nos Estados Unidos, Mitt Romney, a um grupo de ricaços, doadores de sua campanha, pode soar como um choque.
Para Romney, 47% dos americanos - possíveis eleitores de Barack Obama - votarão na reeleição do presidente por serem "dependentes do governo”, que “não pagam impostos”. São pessoas “que acreditam que são vítimas, que o governo tem a responsabilidade de cuidar delas, que têm direito à assistência de saúde, a comida, a moradia e outras coisas”.

Continuou: “Meu trabalho não é me preocupar com essas pessoas. Nunca vou convencê-las de que devem assumir a responsabilidade e cuidar de suas vidas”. O problema para ele seria convencer cerca de 10% de eleitores
“independentes, racionais e responsáveis” a votar nele, de modo a completar a cota de votos que precisaria para superar o adversário.

Em uma leitura crua, Romney está dizendo que metade da população americana é descartável, que a sorte de milhões de pessoas não lhe diz respeito e nem a seu governo, se um dia ele chegar à presidência.

O critério de cidadania de Romney é o pagamento de impostos (apesar de ser óbvio que os pobres também o paguem - e nos Estados Unidos pagam mais do que os ricos). E, se você não paga imposto, se não é “produtivo”, lata do lixo para você.

Conceitualmente, esta é a característica da direita (no caso, uma direita fascista), a prevalência do individualismo, sem se importar com destino do semelhante: uma espécie de “luta de todos contra todos”. A esquerda, ao contrário, demanda pela igualdade, pela solidariedade, pela distribuição justa das riquezas, pela compaixão com o ser humano.

PS. O vídeo com a fala de Romney foi divulgado pela revista “Mother Jones”, da esquerda americana. Um trabalho de puro jornalismo, pois desnuda o que se esconde por trás do discurso público do candidato republicano. No Brasil, as publicações de esquerda costumam ter muito discurso e pouco jornalismo.

http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2012/09/20/noticiasjornalopiniao,2923131/os-descartaveis-da-america.shtml

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Billie, a música e o livro

Por Marcus Vinicius

  • Billie Holiday

  • A música
Strange Fruit(Wiggins,Dwayne P./Pearl,Maurice/Alan, Lewis)

Southern trees bear a strange fruit,
Blood on the leaves and blood at the root,
Black bodies swinging in the southern breeze,
Strange fruit hanging from the poplar trees.

Pastoral scene of the gallant south,
The bulging eyes and the twisted mouth,
Scent of magnolias, sweet and fresh,
Then the sudden smell of burning flesh.

Here is fruit for the crows to pluck,
For the rain to gather, for the wind to suck,
For the sun to rot, for the trees to drop,
Here is a strange and bitter crop.

Estranha Fruta (versão de Carlos Rennó)

“Árvores do Sul dão uma fruta estranha,
Folha ou raiz em sangue se banha,
Corpo negro balançando, lento,
Fruta pendendo de um galho ao vento,

Cena pastoril do Sul celebrado,
A boca torta e o olho inchado,
Cheiro de magnólia chega e passa,
De repente o odor de carne em brasa,

Eis uma fruta para que o vento sugue,
Pra que um corvo puxe, pra que a chuva enrugue,
Pra que o sol resseque, pra que o chão degluta,
Eis uma estranha e amarga fruta”.



  • O LIVRO - recém lançado pela Cosac Naify, é excelente.

Tradução: José Rubens Siqueira
Prefácio: Hilton Als
Apresentação: André Midani
Editora Cosac Naify

Strange Fruit é uma poética canção de protesto contra o racismo. Na voz de Billie Holiday, a canção adquiriu imensa força expressiva, afetando profundamente todos que a ouviam. Neste breve mas rico relato, o jornalista David Margolick nos abre uma janela para um mundo: os Estados Unidos dos anos 30 e 40, um país dividido entre negros e brancos, progressistas e retrógrados, no qual Holiday ousou levar o terror do linchamento para dentro dos cafés e boates.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Euterpe e Baco - Tom Jobim por Marcus Vale

Por Marcus Vinicius

Segue Euterpe e Baco. Em Setembro, o professor Marcus Vale, autor do hino do bloco Concentra mas não sai, apresentou o Maestro Soberano TOM JOBIM .

Marcus Vale em sua apresentação (foto de Roberto Félix)






































Fotos - Marcus Vinicius, Milena Távora e Roberto Félix.