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domingo, 23 de setembro de 2012

Mais um: Celso Bandeira de Mello desmente revista Veja

Por Simone de Moraes
Nota da tal revista


O jurista Celso Antônio Bandeira de Mello desmentiu nota publicada
na edição 2.287 da revista Veja informando que ele estaria redigindo
um manifesto criticando a atuação dos ministros do STF no julgamento
do mensalão.

Leia a declaração de Celso Antônio Bandeira de Mello.

"Uma notícia deslavadamente falsa publicada por um
semanário intitulado “Veja” diz que eu estaria a redigir
um manifesto criticando a atuação de Ministros do
Supremo Tribunal Federal no julgamento da ação que
a imprensa batizou de mensalão e sobremais que neste
documento seria pedido que aquela Corte procedesse
de modo “democrático”, “conduzido apenas de acordo
com os autos” e “com respeito à presunção de inocência
dos réus”.
Não tomei conhecimento imediato da notícia, pois a recebi
tardiamente, por informação que me foi transmitida, já que,
como é compreensível, não leio publicações às quais não
atribuo a menor credibilidade.
No caso, chega a ser disparatada a informação inverídica,
pois não teria sentido concitar justamente os encarregados
de afirmar a ordem jurídica do País, a respeitarem noções
tão rudimentares que os estudantes de Direito, desde o
início do Curso, já a conhecem, quais as de que “o mundo
do juiz é o mundo dos autos” – e não o da Imprensa – e
que é com base neles que se julga e que,  ademais, em
todo o mundo civilizado existe a “presunção de inocência
dos réus”.
É esta a razão pela qual, sabidamente, indiciados não são
apenados em função de meras conjecturas, de suposições
ou de simples indícios, mas tão somente quando existirem
provas certas de que procederam culposa ou dolosamente
contra o Direito, conforme o caso. Pretender dizer isto em
um manifesto aos Ministros do Supremo Tribunal Federal
seria até mesmo desrespeitoso e atrevido, por implicar
suposição de que eles ignoram o óbvio ou que são capazes
de afrontar noções jurídicas comezinhas. Nenhum
profissional do Direito experimentado, com muitos anos de
profissão, cometeria tal dislate. É claro que isto pode passar
desapercebido a um leigo ao preparar noticiário, mas não
convém que fique sem um cabal desmentido, para que os
leitores não sejam enganados em sua boa-fé."

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