Por Alfredo Pessoa
Esta música, pela letra, não poderia ter outro título. Vários já gravaram este poema de plurais e ode ao samba combinado com uma bela harmonia: Paulinho da Viola, Marcos Sacramento, Djavan entre outros. De Silas de Oliveira (1916-1972) só se ouve elogios: frequentou as tias baianas, foi da Império Serrano, parceiro de Dona Ivone Lara e é autor de Aquarela Brasileira, Meu Drama e Heróis da Liberdade,gravada também por Maria Rita. Sérgio Cabral, inspirado em Mano Décio da Viola (1909-1984), apelidou Paulo César Batista de Faria de Paulinho da Viola,se o Império tinha um da viola a Portela também tinha que ter o seu. Em 2010 a Império Serrano e a ABI-RJ homenagearam o centenário de Mano Décio. Mano é baiano de Santo Amaro da Purificação, terra de Dona Canô, 102 anos, mas lúcida para corrigir as deselegâncias do filho.
Apoteose do Samba (Silas de Oliveira/Mano Décio de Oliveira) E7+/9 Gº Samba, quando vens aos meus ouvidos F#m7 F#m6 E7+/9 Embriagas meus sentidos, traz inspiração Bm7 E7/9 A7+ D7/9 G#7(13) G#7(b13) A dolência que possuis na estrutura, é uma sedução Db7/9 F#7(13) Vai alegrar o coração daquela criatura F#m7 C7 B7 Que, com certeza, está sofrendo de paixão E7+/9 Eº Samba, soprado por muitos ares F#m7 B7/9 Abm5-/7 Db7/9- Atravessaste os sete mares, com evolução Abm5-/7 Db7/9- F#m7 Am6 O teu ritmo quente torna ainda mais ardente E7+/9 Am6 E7+/9 B7/9- Quando vem da alma de nossa gente E7+/9 Db7/9- F#7(13) F#7(b13) Eu quero que sejas sempre meu amigo leal F#m7 B7/9 E7+/9 Eb7/9+ Eb7/9- G#mG#m7+G#m7G#m6 Não me abandones, não. Vejo em ti o lenitivo ideal F#7(13) F#7(b13) F#m7 E7/9 Em todos os momentos de aflição A7+ D7/9 G#m7 Dbm7 És meu companheiro inseparável de tradição A7 D7 Db7 Devo-lhe toda gratidão Bbm5-/7(F#m7) Am6(Gº) G#m7 Db7/9- Samba eu confesso, és a minha alegria F#7(13) B7/9 E7+/9 Eu canto pra esquecer a nostalgia
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