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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Elo - Novo CD de Maria Rita





Saiu o quarto CD da Maria Rita. Com três músicas inéditas - Perfeitamente, Coração a batucar e Pra matar meu coração, e oito regravações. Tem Chico, Edu, Djavan, Caetano, Rita Lee. Em ELO, Maria Rita volta a formação de trio: piano (Tiago Costa), baixo ( Sylvinho Mazzucca) e bateria (Cuca Teixeira). Grandes músicas, uma grande cantora e um belo disco.




Músicas

1. Conceição dos Coqueiros (Lula Queiroga, Lulu Oliveira e Alexandre Bicudo))
2. Santana ( Junio Barreto e João "cello" Araújo)
3. Perfeitamente ( Fred Martins e Francisco Bosco)
4. Coração a batucar (Davi Moraes e Alvinho Lancellotti)
5. Menino do Rio  (Caetano Veloso)
6. Pra matar meu coração ( Pedro Baby e Daniel Jobim) 
7. A história de Lily Braun (Edu Lobo e Chico Buarque)
8. Nem um dia (Djavan)
9. A outra (Marcelo Camelo)
10. Só de você (Roberto de Carvalho e Rita Lee)
11. Coração em desalinho (Monarco e Ratinho)

Serviço:
CD -  Elo
Artista: Maria Rita
Gravadora: Warner Music

Comida, Bebida e Música em Fortaleza, segundo o Diumtudo (10)

O Diumtudo fez uma enquete com amigos(as) que gostam de bebida, comida e música. Foram quatro as categorias: 1. Bar, Botequim, 2. Local de boa comida, 3. Local para beber, comer nas altas horas e 4. Local com boa música.
Local com boa música.
Os Eleitos:


1º Bar do Papai - com   18 %  dos votos
Bar do Papai

2º Vila Camaleão e Buoni Amici's  com 15 % dos votos
Vila Camaleão










Buoni Amici's

Vereadora quer anular lei que preserva as Dunas do Cocó

Arie do Cocó
Por Thiago Paiva


Alegando um “grave equívoco jurídico” no texto da lei que proíbe intervenções urbanas nas Dunas do Cocó, aprovada pela Câmara Municipal em 2009, a vereadora Magaly Marques (PMDB) apresentou à Comissão Especial do Plano Diretor da Casa uma emenda complementar que anula a transformação das dunas numa Área de Revelante Interesse Ecológico (Arie). Ou seja, se aprovado, o projeto torna o local uma Zona de Interesse Ambiental (ZIA), permitindo que edificações sejam erguidas.

Segundo a vereadora, a lei, de autoria do vereador João Alfredo (Psol), é de origem ordinária, quando deveria ser oriunda de uma lei complementar, por se tratar de uma alteração no Plano Diretor do Município. Magaly argumentou que o procedimento adotado foi “ilegal”.

“Essa é uma oportunidade limpar, de corrigir esse equívoco grave, que começa desde a tramitação da matéria. Tenho inclusive pareceres do Ministério Público e Ordem dos Advogados concordando com minha conduta”, afirmou.

A vereadora defende que intervenções urbanas possam ser feitas no local, já que uma ZIA permite isso. “Eu acho que as duas coisas podem conviver”, disse.

“Lei é constitucional”Contudo, o vereador João Alfredo defendeu no Plenário da Câmara que a lei foi aprovada não só com apoio da Casa Legislativa, como também da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), da Procuradoria Geral do Município (PGM) e da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que a declararam constitucional.

“A Arie Dunas do Cocó foi aprovada pela Câmara com 27 votos favoráveis e sancionada em outubro de 2009, pela prefeita Luizianne Lins (PT), garantindo a proteção de uma área muito importante da Capital”, destacou João Alfredo.

O parlamentar pediu que a emenda seja rejeitada pela comissão do Plano Diretor. “Não vamos aproveitar o Plano Diretor para revogar a lei”, salientou João Alfredo.

Para o ambientalista João Saraiva, a preservação das Dunas do Cocó é imprescindível, por se tratar de formações “milenares e únicas”. Segundo ele, a emenda apresentada representa uma “interferência fora do tempo”. “É um despropósito a ideia de abrir aquela área para a construção civil”, defendeu.

O ambientalista propõe como medida alternativa para acabar de vez com o impasse, garantindo a preservação das dunas, sua incorporação ao Parque do Cocó. “Isso resolveria essa questão”.

A polêmica das dunas

O projeto de lei de autoria do vereador João Alfredo (Psol), com a participação de movimentos sociais, que transforma as dunas do Cocó em uma Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie), foi aprovado pela Câmara Municipal em junho de 2009, após um prolongado debate e sob forte pressão popular.
A aprovação contou com o apoio de praticamente toda a base da prefeita Luizianne Lins (PT) na Casa.
Antes de ser sancionado pela prefeita, o projeto foi alvo de questionamentos por parte do vereador Carlos Mesquita (PMDB). Por liminar, ele conseguiu atrasar a sanção, alegando que uma lei de 1976 transformava a área em loteamento, permitindo construções no local.
A liminar foi derrubada e Luizianne sancionou a lei, que foi aprovada pelo Pleno do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), no dia 31 de março deste ano. A Corte julgou uma liminar expedida em favor da Associação Cearense dos Construtores e Loteadores (Acecol), que havia suspendido a validade da lei.

Estado Palestino


Pelo reconhecimento do estado Palestino

Luxo da Aldeia - no Acervo imaginário



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Comida, Bebida e Música em Fortaleza, segundo o Diumtudo (9)

O Diumtudo fez uma enquete com amigos(as) que gostam de bebida, comida e música. Foram quatro as categorias: 1. Bar, Botequim, 2. Local de boa comida, 3. Local para beber, comer nas altas horas e 4. Local com boa música.


Local para beber, comer nas altas horas: 
Os eleitos:
1º Bar do Barbudo (Nosso Barzinho) - com 26% dos votos.
2º Tocantins - com 22% dos votos
3º Paladar - com 11% dos votos


Serviço:
Bar do Barbudo (Nosso Barzinho) - Rua Lauro Maia, 34 loja 2A - José Bonifácio
Tocantins - Av. da Abolição, 3210 - Meireles
Paladar - Av.13 de maio, 1043 - Fátima

Reouvindo o Nordeste - FM 107,9


Por Marcus Vinicius

O melhor programa do rádio cearense (FM) é o Reouvindo o Nordeste da Universitária fm 107,9. 

Como contraponto a Universitária mantém um programa a "Hora do Angelus",  com Luiz Gonzaga e que não consta da programação.

Numa emissora católica nada contra lembrar o momento da anunciação feita pelo anjo Gabriel a Maria - da concepção de Jesus Cristo. Porém, e sempre tem um, numa rádio ligada a uma universidade pública...

Reouvindo o nordeste
Segunda a sábado - 08:00 às 09:30
Programa que preserva e divulga as manifestações artístico-culturais do nordeste, transmitindo o que melhor existe da cultura da região.
Equipe do programa: Produtor: José Rômulo, Locutora: Eleuda de Carvalho

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Marilena Ansaldi - Te Amo

A questão do aborto

Por Drauzio Varela

Desde que a pessoa tenha dinheiro para pagar, o aborto é permitido no Brasil. Se a mulher for pobre, porém, precisa provar que foi estuprada ou estar à beira da morte para ter acesso a ele. Como consequência, milhões de adolescentes e mães de família que engravidaram sem querer recorrem ao abortamento clandestino, anualmente.

A técnica desses abortamentos geralmente se baseia no princípio da infecção: a curiosa introduz uma sonda de plástico ou agulha de tricô através do orifício existente no colo do útero e fura a bolsa de líquido na qual se acha imerso o embrião. Pelo orifício, as bactérias da vagina invadem rapidamente o embrião desprotegido. A infecção faz o útero contrair e eliminar seu conteúdo.

O procedimento é doloroso e sujeito a complicações sérias, porque nem sempre o útero consegue livrar-se de todos os tecidos embrionários. As membranas que revestem a bolsa líquida são especialmente difíceis de eliminar. Sua persistência na cavidade uterina serve de caldo de cultura para as bactérias que subiram pela vagina, provoca hemorragia, febre e toxemia.

A natureza clandestina do procedimento dificulta a procura por socorro médico, logo que a febre se instala. Nessa situação, a insegurança da paciente em relação à atitude da família, o medo das perguntas no hospital, dos comentários da vizinhança e a própria ignorância a respeito da gravidade do quadro colaboram para que o tratamento não seja instituído com a urgência que o caso requer.

A septicemia resultante da presença de restos infectados na cavidade uterina é causa de morte frequente entre as mulheres brasileiras em idade fértil. Para ter ideia, embora os números sejam difíceis de estimar, se contarmos apenas os casos de adolescentes atendidas pelo SUS para tratamento das complicações de abortamentos no período de 1993 a 1998, o número ultrapassou 50 mil. Entre elas, 3.000 meninas de dez a quatorze anos.

Embora cada um de nós tenha posição pessoal a respeito do aborto, é possível caracterizar três linhas mestras do pensamento coletivo em relação ao tema.

Há os que são contra a interrupção da gravidez em qualquer fase, porque imaginam que a alma se instale no momento em que o espermatozoide penetrou no óvulo. Segundo eles, a partir desse estágio microscópico, o produto conceptual deve ser sagrado. Interromper seu desenvolvimento aos dez dias da concepção constituiria crime tão grave quanto tirar a vida de alguém aos 30 anos depois do nascimento. Para os que pensam assim, a mulher grávida é responsável pelo estado em que se encontra e deve arcar com as consequências de trazer o filho ao mundo, não importa em que circunstâncias.

No segundo grupo, predomina o raciocínio biológico segundo o qual o feto, até a 12ª semana de gestação, é portador de um sistema nervoso tão primitivo que não existe possibilidade de apresentar o mínimo resquício de atividade mental ou consciência. Para eles, abortamentos praticados até os três meses de gravidez deveriam ser autorizados, pela mesma razão que as leis permitem a retirada do coração de um doador acidentado cujo cérebro se tornou incapaz de recuperar a consciência.

Finalmente, o terceiro grupo atribui à fragilidade da condição humana e à habilidade da natureza em esconder das mulheres o momento da ovulação, a necessidade de adotar uma atitude pragmática: se os abortamentos acontecerão de qualquer maneira, proibidos ou não, melhor que sejam realizados por médicos, bem no início da gravidez.

Conciliar posições díspares como essas é tarefa impossível. A simples menção do assunto provoca reações tão emocionais quanto imobilizantes. Então, alheios à tragédia das mulheres que morrem no campo e nas periferias das cidades brasileiras, optamos por deixar tudo como está. E não se fala mais no assunto.

A questão do aborto está mal posta. Não é verdade que alguns sejam a favor e outros contrários a ele. Todos são contra esse tipo de solução, principalmente os milhões de mulheres que se submetem a ela anualmente por não enxergarem alternativa. É lógico que o ideal seria instruí-las para jamais engravidarem sem desejá-lo, mas a natureza humana é mais complexa: até médicas ginecologistas ficam grávidas sem querer.

Não há princípios morais ou filosóficos que justifiquem o sofrimento e morte de tantas meninas e mães de famílias de baixa renda no Brasil. É fácil proibir o abortamento, enquanto esperamos o consenso de todos os brasileiros a respeito do instante em que a alma se instala num agrupamento de células embrionárias, quando quem está morrendo são as filhas dos outros. Os legisladores precisam abandonar a imobilidade e
encarar o aborto como um problema grave de saúde pública, que exige solução urgente.

Dia pela Descriminalização do Aborto na América Latina e no Caribe.


Essa mídia não se emenda....aqui O GLOBO.

Lula  recebe título de Doutor Honoris Causa
"Por que Lula, e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?”, indagou a repórter Deborah Berlinck, de O Globo.

Pergunta da jornalista do O Globo ao diretor do Sciences Po - Instituto de Estudos Políticos de Paris, que concedeu a Lula o título de Doutor Honoris Causa. 

Esclavistas contra Lula


 Por Martín Granovsky

Pueden pronunciar sians po. Es, más o menos, la fonética de sciences politiques. Con decir Sciences Po basta para aludir al encastre perfecto de dos estructuras, la Fundación Nacional de Ciencias Políticas de Francia y el Instituto de Estudios Políticos de París.

No es difícil pronunciar Sians Po. Lo difícil es entender, a esta altura del siglo XXI, cómo las ideas esclavócratas siguen permeando a gente de las elites sudamericanas.

Hoy a la tarde(ontem 27 de setembro), Richard Descoings, director de Sciences Po, le entregará por primera vez el doctorado Honoris Causa a un latinoamericano: el ex presidente de Brasil, Luiz Inácio “Lula” da Silva. Hablará Descoings y hablará Lula, claro.

Para explicar bien su iniciativa, el director convocó a una reunión en su oficina de la calle Saint Guillaume, muy cerca de la iglesia de Saint Germain des Pres, en un contrafrente desde el que podían verse los castaños con hojas amarillentas. Meterse en la cocina siempre es interesante. Si uno pasa por París para participar como ponente de dos actividades académicas, una sobre la situación política argentina y otra sobre las relaciones entre la Argentina y Brasil, no está mal que se meta en la cocina de Sciences Po.

Le pareció lo mismo a la historiadora Diana Quattrocchi Woisson, que dirige en París el Observatorio sobre la Argentina Contemporánea, es directiva del Instituto de las Américas y fue quien tuvo la idea de organizar las dos actividades académicas sobre la Argentina y Brasil de las que también participó el economista e historiador Mario Rapoport, uno de los fundadores del Plan Fénix hace 10 años.

Naturalmente, para escuchar a Descoings habían sido citados varios colegas brasileños. El profesor Descoings quiso ser amable y didáctico. Sciences Po tiene una cátedra de Mercosur, los estudiantes brasileños acuden cada vez más a Francia, Lula no salió de la elite tradicional de Brasil, pero llegó al máximo nivel de responsabilidad y aplicó planes de alta eficiencia social.

Uno de los colegas preguntó si estaba bien premiar a quien se jacta de no haber leído nunca un libro. El profesor mantuvo su calma y lo miró asombrado. Quizá sepa que esa jactancia de Lula no consta en actas, aunque es cierto que no tiene título universitario. Tan cierto es que cuando asumió la presidencia, el 1º de enero de 2003, levantó el diploma que les dan en Brasil a los presidentes y dijo: “Lástima que mi mamá se murió. Ella siempre quiso que yo tuviera un diploma y nunca imaginó que el primero sería el de presidente de la república”. Y lloró.

“¿Por qué premian a un presidente que toleró la corrupción?”, fue la siguiente pregunta.

El profesor sonrió y dijo: “Mire, Sciences Po no es la Iglesia Católica. No entra en análisis morales, ni saca conclusiones apresuradas. Deja para el balance histórico ese asunto y otros muy importantes, como la electrificación de favelas en todo Brasil y las políticas sociales”. Y agregó, tomando Le Monde: “¿Qué país puede medir moralmente hoy a otro? Si no queremos hablar de estos días, recordemos cómo un alto funcionario de otro país debió renunciar por haber plagiado una tesis de doctorado a un estudiante”. Hablaba de Karl-Theodor zu Guttenberg, ministro de Defensa de Alemania hasta que se supo del plagio.

Más aún: “No excusamos, ni juzgamos. Simplemente no damos lecciones de moral a otros países”.

Otro colega preguntó si estaba bien premiar a quien una vez llamó “hermano” a Muamar Khadafi.

Con las debidas disculpas, que fueron expresadas al profesor y a los colegas, la impaciencia argentina llevó a preguntar dónde había comprado Khadafi sus armas y qué país refinaba su petróleo, además de comprarlo. El profesor debe haber agradecido que la pregunta no citara, con nombre y apellido, a Francia e Italia.

Descoings aprovechó para destacar en Lula “al hombre de acción que modificó el curso de las cosas”, y dijo que la concepción de Sciences Po no es el ser humano como “los unos o los otros” sino como “los unos y los otros”. Marcó mucho el et, “y” en francés.

Diana Quattrocchi, como latinoamericana que estudió y se doctoró en París tras salir de una cárcel de la dictadura argentina gracias a la presión de Amnistía Internacional, dijo que estaba orgullosa de que Sciences Po le diera el Honoris Causa a un presidente de la región y preguntó por los motivos geopolíticos.

“El mundo se pregunta todo”, dijo Descoings. “Y tenemos que escuchar a todos. El mundo no sabe siquiera si Europa existirá el año que viene.”

En Siences Po, Descoings introdujo estímulos para que puedan ingresar estudiantes que, se supone, corren con desventaja para aprobar el examen. Lo que se llama discriminación positiva o acción afirmativa y se parece, por ejemplo, a la obligación argentina de que un tercio de las candidaturas legislativas deban ser ocupadas por mujeres.

Otro colega brasileño preguntó, con ironía, si el Honoris Causa a Lula formaba parte de la política de acción afirmativa de Sciences Po.

Descoings lo observó con atención antes de contestar. “Las elites no son sólo escolares o sociales”, dijo. “Los que evalúan quiénes son mejores son los otros, no los que son iguales a uno. Si no, estaríamos frente a un caso de elitismo social. Lula es un tornero que llegó a la presidencia, pero según tengo entendido no dio un ingreso sino que fue votado por millones de brasileños en elecciones democráticas.”

Como Cristina Fernández de Kirchner y Dilma Rousseff en la Asamblea General de Naciones Unidas, Lula viene insistiendo en que la reforma del Fondo Monetario Internacional y del Banco Mundial está atrasada. Dice que esos organismos, así como funcionan, “no sirven para nada”. El grupo Brics (Brasil, Rusia, India, China, Sudáfrica) ofreció ayuda a Europa. China sola tiene el nivel de reservas más alto del mundo. En un artículo publicado en El País, de Madrid, los ex primeros ministros Felipe González y Gordon Brown pidieron mayor autonomía para el FMI. Quieren que sea el auditor independiente de los países del G-20, que integran los más ricos y también, por Sudamérica, la Argentina y Brasil. O sea, quieren lo contrario de lo que piensan los Brics.

En medio de esa discusión llegará Lula a Francia. Conviene hacerle saber que, antes de recibir el doctorado Honoris Causa de Sciences Po, debe pedir disculpas a los elitistas de su país. Un obrero metalúrgico no puede ser presidente. Si por alguna casualidad llegó a Planalto, ahora debería guardar recato. En Brasil, la casa grande de las haciendas estaba reservada a l
os propietarios de tierras y esclavos. Así que Lula, ahora, silencio por favor. Los de la casa grande se enojan.

Instituição francesa tem de enfrentar colonialismo para dar honoris causa a Lula

Por: João Peres, Rede Brasil Atual


São Paulo – Richard Descoings, diretor da instituição que teve a ousadia de dar o título de doutor honoris causa a Luiz Inácio Lula da Silva, precisou passar por uma saraivada de críticas de indignados cidadãos que não se conformam com a decisão.

Em uma reunião realizada esta semana em Paris, Descoings, da Sciences Po, foi submetido a um interrogatório digno de um diálogo entre casa-grande e senzala, segundo registra o jornal argentino Página 12. O Instituto de Estudos Políticos de Paris resolveu conceder a Lula o 16º título honoris causa em 140 anos de história, o primeiro a um latino-americano.

Segundo o repórter Martín Granovsky, a primeira pergunta foi sobre como se pode premiar alguém que se orgulha de nunca ter lido um livro. Neste momento, Descoings olhou assombrado, lembrou que esta suposta fala de Lula não consta de registros oficiais e lembrou que o certo é que o ex-presidente não tem título universitário.

A seguinte questão foi sobre o porquê de premiar um presidente “que tolerou a corrupção”. “Veja só, a Sciences Po não é a Igreja Católica. Não entram em análises morais, nem se conduzem conclusões precipitadas. Deixe para o balanço histórico este assunto (…) Que país pode medir moralmente a outro? Se não queremos falar destes dias, recordemos como um alto funcionário de outro país teve de renunciar por ter plagiado a tese de doutorado de um estudante”, afirmou, em referência a Karl-Theodor zu Guttenberg, ex-ministro da Defesa da Alemanha.

Questionaram ainda como o instituto poderia premiar a alguém que chamou por irmão a Muamar Khadafi, ex-presidente da Líbia. “Não desculpamos nem julgamos. Simplesmente não damos lições de moral a outros países”, apontou.

A historiadora argentina Diana Quattrocchi Woisson, que dirige o Observatório sobre a Argentina Contemporânea em Paris e que organizou o encontro, interveio para questionar quem havia comprado de Khadafi suas armas e que país refinava seu petróleo, além de comprá-lo – por sorte, registra o Página12, não foram citados nome e sobrenome de França e Itália.

Para Descoings, o honoris causa a Lula se deve a destacar “ao homem de ação que modificou o curso das coisas”, e que o intuito é reforçar a ideia de que os seres humanos não estão divididos entre “uns ou outros”, mas se compõe como “uns e outros”. “O mundo se pergunta tudo. E temos de escutar a todos. O mundo não sabe sequer se a Europa existirá no ano que vem”, argumentou o diretor da Sciences Po.

Um jornalista brasileiro presente à conferência perguntou, com ironia, se o honoris causa a Lula fazia parte das políticas de cotas do instituto. “As elites não são somente escolares ou sociais”, observou, com paciência, Descoings. “Os que avaliam quem são os melhores são os outros, e não os que são iguais a alguém. Se não, estaríamos frente a um caso de elitismo social. Lula é um torneiro mecânico que chegou à Presidência, mas, segundo tenho entendido, foi votado por milhões de brasileiros em eleições democráticas.”


ELIFAS ANDREATO - " pintor de música - (18)


O valor dos sonhos - André Dahmer




http://www.malvados.com.br/

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Comida, Bebida e Música em Fortaleza, segundo o Diumtudo (8)



O Diumtudo fez uma enquete com amigos(as) que gostam de bebida, comida e música. Foram quatro as categorias: 1. Bar, Botequim, 2. Local de boa comida, 3. Local para beber, comer nas altas horas e 4. Local com boa música.


O Eleito: 1º O FAUSTINO com  16% dos votos.



Não houve segundo e terceiro lugares devido a grande dispersão de votos. Foram indicados 23 lugares de boa comida.

Serviço: 
O Faustino - Rua Frei Mansueto, 1560 - Aldeota - Fortaleza Ce

Comida, Bebida e Música em FORTALEZA, segundo o Diumtudo (7)

 O  Diumtudo fez uma enquete com amigos(as) que gostam de bebida, comida e música. Foram quatro as categorias: 1. Bar, Botequim, 2. Local de boa comida, 3. Local para beber, comer nas altas horas e 4. Local com boa música.
Os três melhores bares eleitos:


1º Bar do Arlindo - com 26% dos votos


2º Bar do Chaguinha - 16% dos votos


3º Bar do Alpendre - com 13º dos votos


Serviço:
Bar do Arlindo - Rua Carlos Gomes, 83 - José Bonifácio - Fortaleza Ceará
Bar do Chaguinha - Rua Padre Francisco Pinto, 144 - Benfica - Fortaleza Ceará
Bar Alpendre - Rua Torres Câmara, 172 - Aldeota - Fortaleza Ceará

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

70 anos do Estádio Previdente Vargas ( o PV )

Américo Junior e Chaguinha antes da festa do PV
Minha última ida a estádios foi em 
2002.
Voltei para a festa de 70 anos do PV.
Antes do jogo passei no Bar do Chaguinha pra fazer a base. 
Lá encontrei Américo Barreira Junior e botamos os assuntos em dia. 
Para a festa foram eu, Mateus e Rafael, deu preguiça no Américo.
Ficamos na arquibancada do lado do  Fortaleza. (Tinha um povo conhecido com uma pulseira que dava direito a um lugar especial). O meu lugar era melhor.
Um bom jogo ou um excelente racha. 
Foi muito bom voltar ao PV e foi muito boa a festa.
Na volta passamos no bar do Marcão pra uma cervejinha.
Autoexplicativo

Brasil e Argentina .... veteranos




Eu e um torcedor do Leão chamado Mateus

Mateus e Rafael






Que tal a gente parar de reclamar de Fortaleza?

Por Magela Lima


Liguei meu desconfiômetro. Definitivamente, 
tem algo de errado. Comigo? Talvez. Cada vez de forma mais recorrente, tenho me deparado com amigos ou pessoas próximas cada vez mais desencantadas e desgostosas com Fortaleza. É a falta de educação no trânsito. É o lixo nas ruas. É o desrespeito às regras mais básicas de civilidade. É a concorrência num mercado de cartas marcadas. É o assalto disfarçado de aluguel. É o medo da insegurança. É uma greve atrás da outra. É obra que começa e nunca termina. Enfim.

Os argumentos que escuto são todos reais e expressivos. Sim, meus amigos têm toda razão para querer fugir daqui. Eu, porém, acho que Fortaleza pode mais. Tudo isso que incomoda tanta gente, na verdade, não é a cidade, mas, sim, a gente mesmo. Nós – eu também, claro – contribuímos para que Fortaleza esteja assim, nesse caos. Somos nós, por exemplo, que estacionamos em locais proibidos. Somos nós, por exemplo, que jogamos lixo nas ruas. Somos nós, por exemplo, que aceitamos modismos que fazem a cidade mudar de rota à cada estação.

Aquilo que se apresenta como Fortaleza, de uma forma geral, nada mais é do que a expressão da nossa vontade e do nosso comportamento. Toda vez que vejo a nossa Beira Mar mais parecendo um feirão do automóvel, me convenço ainda mais de que aquilo não é um problema público. No Rio de Janeiro, onde há muito mais carros e gente do que aqui, a Avenida Atlântica não para por falta de estacionamento. Nosso espaço urbano é desordenado porque a gente não é capaz de organizar. Fortaleza não é uma cidade sem jeito, é uma cidade sem zelo.

Com isso, num jogo de empurra-empurra ridículo, a gente transfere uma responsabilidade que é nossa para o poder público. É evidente que o prefeito de plantão tem compromissos decisivos para a vida da cidade, mas não mais que as pessoas que nela vivem. É preciso que cada pessoa assuma sua parcela de responsabilidade nesse complexo movimento que faz de um emaranhado de ruas e gentes uma cidade. Por isso, eu ainda não desisti de Fortaleza. O que nos falta não é nada tão mirabolante: falta coragem para entender e aceitar que a cidade é nossa, e não da Prefeitura.


Lançamento da Revista Farol







As músicas cifradas do CD CHICO 2011

Por Alfredo Pessoa

Querido Diário
http://diumtudo-marvioli.blogspot.com/2011/09/querido-diario-chico-buarque.html

Sou Eu
http://diumtudo-marvioli.blogspot.com/2011/08/sou-eu-ivan-lins-chico-buarque_28.html

Sinhá
http://diumtudo-marvioli.blogspot.com/2011/08/sinha-joao-boscochico-buarque.html

Sem você 2
http://diumtudo-marvioli.blogspot.com/2011/08/sem-voce-2-chico-buarque.html

Essa pequena
http://diumtudo-marvioli.blogspot.com/2011/08/essa-pequena-chico-buarque.html

Barafunda
http://diumtudo-marvioli.blogspot.com/2011/07/barafunda-chico-buarque.html

Nina
http://diumtudo-marvioli.blogspot.com/2011/07/nina-chico-buarque.html

Se eu soubesse
http://diumtudo-marvioli.blogspot.com/2011/07/se-eu-soubesse-chico-buarque.html

Tipo um baião
http://diumtudo-marvioli.blogspot.com/2011/07/tipo-um-baiao-chico-buarque.html

Rubato
http://diumtudo-marvioli.blogspot.com/2011/08/rubato-jorge-helder-e-chico-buarque.html


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Layla com Eric Clapton e Wynton Marsalis

 É o que dá se juntar a Marsilis. Ou como disse Clapton "in my humble opinion, it's the finest version yet".


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Clara ( Francis Hime e Geraldo Carneiro)

Por Alfredo Pessoa


Esta é uma belíssima homenagem de Geraldo Carneiro a Clara Nunes, musicada por Francis Hime. Paulo César Pinheiro, seu marido, já havia feito "Um Ser de Luz" juntamente com Mauro Duarte e João Nogueira. PC Pinheiro confessa que fez a letra ouviu a música, depois de pronta, e nunca quis ouvir. É Clara guerreira, é Clara, "Mineira", outra homenagem de João Nogueira. Salve Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, e lá se foram 28 anos sem Clara.

Registro: A EMI Music lançou em 2004 box com 18 cds de Clara + bônus.
Vale a pena também conferir a gravação de "Clara" na voz de Beth Carvalho: obra "Francis Hime - Albúm Musical (1997)" - Biscoito Fino.


Clara (Francis Hime-Geraldo Carneiro)

Am4/7                    A4/7(b9)
Luz, uma luz que se ascendeu
Am4/7                A4/7(9) A7/9-
Fogo era o fogo de xangô
Dm7/9            G7/9 C7+/9
Estrela que um dia despencou
C7/9                    F#m5-/7 B7/9- Bm5-/7 E7/9-
Das Estrelas lá do céu e caiu na minha vi da
Am4/7               A4/7(b9)
Não, era uma constelação
Am4/7         A4/7(9) A7/9-
Era paixão de clarear
Dm7/9           G7/9 C7+/9
A Clara magia de de viver
C7/9             F#m5-/7 B7/9- Bm5-/7 E7/9-
Diz o mar Ilê-Ayê, tantas coisas diz o mar
B7/9- E7/9- Am7 Am4/7 A4/7(9) A7/9- Dm7/9
É Cla____ra sereia que navega noutro mar, vagueia
Dm7 G4/7(9) G7/9 Fm6/C C7+
Pela noite pelo ar me incendeia
F7+ F#m5-/7 B7/9- F7/9 E7/9-
Porque o fogo de cantar não se apaga
B7/9- E7/9- Am7 Am4\7 A4/7(9) A7/9- Dm7/9
É Cla____ra princesa no país da escuridão, acesa
Dm7 G4/7(9) G7/9 Fm6/C C7+
Feito luz de incendiar da certeza
F7+ F#m5-/7 B7/9- F7/9 E7/9- E4/7(b9) A4/7(9)
Que a mania de sonhar não, não vai se acabar
A7/9 Dm7/9 D#ºAm7/E F7+/9 B7/9- E7/9- E4/7(b9) A4/7(9)
É Cla___ra, a estre____la, rebrilha no ar
A7/9 Dm7/9 D#º Am7/E F7+/9 B7/9- E7/9- E4/7(b9) A4/7(9)
A estre__la de Cla_____ra, não vai se apagar