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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Barafunda (Chico Buarque)

Por Alfredo Pessoa



Barafunda é a penúltima do cd Chico (2011). A letra descreve um personagem tentando remontar nomes e fatos abrigados no "Largo da Memória" (que era o título original), também lembra o velho do início do livro "Leite Derramado" (Companhia das Letras, 2009). Aliás, o sentimento de envelhecimento está rondando a cabeça do autor. Em vários momentos do documentário de Bruno Natal (www.chicobastidores.com.br) Chico se reporta ao tema. O importante é que Chico está "De Volta ao Samba". A música também pode ser lembrada assim..."aquela do Cazaquistão" como definiu a jornalista Ana Javes Luz.


Barafunda (Chico Buarque)

C7M G7/B Am6         E/G# Am6         G7                   E7/G#  A7
Era Aurora. Não, era Aurélia. Ou era Ariela. Não me lembro agora.
Dm7        A7/E    F7M        B7 E7M(9)          A7       Dm7 G7
É a saia amarela daquele verão. Que roda até hoje na recordação
C7M G7/B    Am6           E7/G# Am6               G7              E7/G# A7
Foi na Penha. Não, foi na Glória. Gravei na memória. Mas perdi a senha
Dm7                  A7/E      F7M E7 E7/B   Am7        C7(9)     F7M         Fm6
Misturam-se os fatos. As fotos são velhas. Cabelos pretos. Bandeiras vermelhas
C7M     C#º    Dm7                D#º
Foi Garrincha. Não, foi de bicicleta
Gm7      C7(9)                F7M F6 Em7 Em6 Ebm7 Ebm6 Dm7 Dm6
Juro que vi aquela bola entrar na gaveta.                            Tiro de meta
C7M G7/B    Am6    E7/G# Am6            G7                   E7/G# A7
Foi na guerra. É, noite alta. Gritou o astronauta. Que era azul a Terra
Dm7                    A7/E F7M      B7 E7M(9)          A7             Dm7 G7
Quando a verde-e-rosa saiu campeã. Cantando Cartola ao romper da manhã
C7M G7/B Am6            E/G# Am6            G7             E7/G# A7
Salve o dia azul. Salve a festa. E salve a floresta, salve a poesia.
Dm7              A7/E                    F7M E7 E7/B Am7 C7(9)
E salve este samba antes que o esquecimento. Baixe seu manto.
F7M               Fm6 C7M   C#º       Dm7          D#º
Seu manto cinzento. Foi Glorinha. Não, era Maristela
Gm7          C7(9)            F7M F6 Em7 Em6 Ebm7 Ebm6 Dm7 Dm6
Juro que eu ia até casar na Penha com ela.               A vida é bela
C7M G7/B    Am6         E/G#              Am6             G7              E7/G# A7
É, não é. Era Zizinho era Pelé. Aliás, Soraia era Anabela. Era amarela a saia
Dm7              A7/E          F7M        B7 E7M(9)         A7              Dm7 G7
Foi quando a verde-e-rosa saiu campeã, cantando Cartola ao romper da manhã
C7M         G7/B Am6    E/G# Am6           G7             E7/G# A7
Salve o dia azul. Salve a festa. E salve a floresta, salve a poesia
Dm7              A7/E                      F7M           E7 E7/B   Am7          C7(9)
E salve este samba antes que o whisky, o esquecimento, baixe seu manto.
       F7M       Fm6   C7M C#º     Dm7             D#º
Seu manto cinzento. Era Aurora. Não, era Barbarela
Gm7         C7(9)             F7M F6 Em7 Em6 Ebm7 Ebm6 Dm7 Dm6
Juro que eu ia até o Cazaquistão atrás dela.                  A vida é bela
C7M              G7/B     Am6 G7(b13) C7M
É Garrincha, é Cartola e é Mande----la

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