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quarta-feira, 2 de março de 2011

Quem vê DJ não vê coração

Por Marcus Vinicius


Essa  tirinha do André Dahmer http://www.malvados.com.br/  é reveladora. 
E ela me vem à lembrança quando da descoberta de que o DJ Zé Pedro tinha aberto uma gravadora e que estava lançando um pacote de quatro cds. Lembrei do Zé Pedro dos tempos que andava com a Galisteu em seus áureos momentos. Aquela figura onde sobresaiam os óculos e os chapéus. E logo eu, que embora sabendo que ser DJ é muito mais que selecionar músicas e pilotar picape numa festa ou boate, tenho uma certa implicância quando escuto DJ afirmando - "toco isso", "estou tocando lá na..". E, existe uma banalização do termo.
Mas, quem vê DJ não vê coração.
E, a gravadora criada por Zé Pedro promete. A jóia moderna é "um território exclusivo de vozes femininas nesse vasto país de cantoras", "um selo onde mulheres importantes da cena musical brasileira de ontem e hoje poderão lançar seus trabalhos inéditos. Além disso, a Jóia Moderna se preocupará em relançar alguns discos clássicos da MPB que ainda não voltaram ao mercado em formato de cd." Comprei os 4 cds do pacote inicial: 
  •  Zezé Motta no álbum Negra Melodia onde ela interpreta a obra de Jards Macalé e Luiz Melodia;
  • Cida Moreira com um disco de voz e piano chamado A Dama Indigna;
  • A Voz da Mulher Na Obra de Taiguara e
  • Ave Rara com Silvia Maria 
Ainda não recebi o da Cida Moreira, essas coisas de compras via internet, mas ouvi os outros três. Excelentes discos, necessários e imprescindíveis em qualquer discoteca que se preze. 
No entanto, Ave Rara de Silvia Maria é imperdível. Antigamente diria, corra a loja mais próxima prá comprar o disco. Hoje você nem precisa correr, compre pela internet mesmo.
Compre, escute, colecione os discos da Jóia Moderna.
Valeu, DJ Zé Pedro


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