Nem sempre Lily toca flauta |
Um pouco da História: Trata-se de uma brincadeira do Carnaval do Recife, surgida em 1989 através de um grupo de foliões (em sua maioria professores da UFPE) que se reunia nas sextas feiras de Carnaval nos bairros de S. José e Santo Antônio. Nos primeiros anos, começávamos a brincadeira no Mercado de S. José e terminávamos no fim da tarde no Bar Savoy. Depois nos mudamos para o Pátio de São Pedro, e, após alguns anos, resolvemos colocar um novo Bloco na rua. Surgiu o Bloco Carnavalesco Misto Nem Sempre Lily Toca Flauta, cujo nome veio de uma troça com essa denominação, que desfilava pelas ruas do Recife no início do Século XX (o pescador Evandro Rabelo nos mostrou registro na imprensa do ano de 1915). O “Lily” tem desfilado nos bairros de São José e Boa Vista, chegando atualmente a arrastar mais de mil pessoas, com animadas concentrações prévias realizadas no Pátio de São Pedro ou no Mercado da Boa Vista. Nosso bloco combina a tradição dos blocos carnavalescos do Recife (orquestra de pau e corda, marchas de bloco, fantasias, flabelo, etc.), com uma dose própria de irreverência e um mínimo de organização. Além da saída da sexta feira o bloco realiza alguns acertos de marchas, uma prévia e participa da organização de um evento na terça-feira de Carnaval, denominado “Saidera dos Blocos”, no Poço da Panela, este em parceria com o bloco “Paraquedista Real”. Começando como uma brincadeira despretenciosa, Lily já inspirou compositores como Manoel Malta, Carlos Fernando, Lula Queiroga, Getúlio Cavalcanti, Fred Monteiro, Gorki Mariano, Mufula, Romero Amorim, Bráulio de Castro e Inaldo Moreira, tendo gravado o CD “NEM SEMPRE LILY TOCA FLAUTA”, lançado no Carnaval de 2004. Inspirou, também, o advogado e escritor Clávio Valença a escrever o livro “DONA LILY DO GRÃO PARÁ – Uma Biografia Desautorizada”, em 2003. |
Escute o Hino do Bloco - Nem sempre Lily toca flauta.
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