Tendo em vista que a maioria das publicações que se encontra é sobre arquitetos já renomados e que atuam em realidades sócio-econômicas bastante distintas da nossa, nem sempre é possível ver em suas práticas algo passível de aplicação à nossa atividade cotidiana.
Ao mesmo tempo, a procura de uma identidade para a arquitetura latino-americana vem sendo questionada, visto que, no atual mundo globalizado, torna-se difícil estabelecer elementos regionais que possam unir, em um estilo latino-americano, a arquitetura de seus diversos países. Não há dúvidas, no entanto de que questões políticas, sociais e econômicas acabam por aproximar a produção arquitetônica desses países.
Nos últimos anos, desenvolve-se na América Latina uma produção arquitetônica de valor, através de sua nova geração de arquitetos. Geração essa que vêm provando que, em meio à escassez de recursos e de tecnologias muito avançadas, é possível fazer uma boa arquitetura.
Assim, pareceu adequado explorar como esses arquitetos, inseridos em contextos similares, vêm respondendo de forma inovadora às questões contemporâneas, propondo novas maneiras de se pensar e fazer arquitetura, gerando novas formas de se viver as cidades, de se relacionar com os espaços e de se utilizar novos materiais e técnicas construtivas de forma mais racional, econômica e criativa. Mais do que quais são as novas respostas que esses arquitetos estão dando, interessa-nos saber quais são as perguntas que eles identificam como importantes e buscam responder através da arquitetura.
Comissão Organizadora do Fórum Jovens Arquitetos Latino - Americanos 2011
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