Súplica (valsa, 1940)
( Octávio Gabus Mendes, José Marcílio e Déo)
Aço frio de um punhal / Foi seu adeus para mim
Não crendo na verdade / Implorei, pedi
As súplicas morreram / Sem eco, em vão
Batendo nas paredes frias do apartamento
Torpor tomou-me todo
E eu fiquei sem ser mais nada
adormecido tenha / Talvez, quem sabe
Pela janela, aberta, a fria madrugada
Amortalhou-me a dor / Com o manto da garoa
Esperança morreste muito cedo
Saudade cedo demais chegaste
Uma quando chega / A outra sempre parte
Chorar já lágrimas não tenho
Coração, porque é que tu não paras
As taças do meu sofrer findaste / É inútil prosseguir
Se forças já não tenho
Tu sabes bem que ela era minha vida
Meu doce e grande amor.
Aço frio de um punhal / Foi seu adeus para mim
Não crendo na verdade / Implorei, pedi
As súplicas morreram / Sem eco, em vão
Batendo nas paredes frias do apartamento
Torpor tomou-me todo
E eu fiquei sem ser mais nada
adormecido tenha / Talvez, quem sabe
Pela janela, aberta, a fria madrugada
Amortalhou-me a dor / Com o manto da garoa
Esperança morreste muito cedo
Saudade cedo demais chegaste
Uma quando chega / A outra sempre parte
Chorar já lágrimas não tenho
Coração, porque é que tu não paras
As taças do meu sofrer findaste / É inútil prosseguir
Se forças já não tenho
Tu sabes bem que ela era minha vida
Meu doce e grande amor.
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