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sábado, 30 de julho de 2011

Para um pai - inconsolável

Moonlight Serenade - Porque hoje é sábado e é noite

Discotecando no Passeio - Alan Morais

Por Marcus Vinicius

No centro de Fortaleza, separando uma unidade militar de uma unidade hospitalar encontra-se o Passeio Público. Um dos lugares mais bonitos da cidade.

Há alguns poucos anos com novas ocupações ( pra onde foram as prostitutas que até recentemente faziam trottoir por lá?) programadas pela prefeitura, passamos a ter no passeio: piqueniques, visitas escolares, programação de música,  ensaios de blocos de pré-carnaval e até um bloco "As amantes do Fausto" fez a festa por lá um dia.

Com o Café Passeio, em 2010, passamos a ter um espaço etílico-gastronômico por lá. O Café tem uma  programação musical às sextas no início da noite e aos sábados. Cabe lembrar que aos sábados: feijoada e música. Uma ótima opção na cidade.

Ontem, sexta (29),  coisa rara, duas opções no centro da cidade. No teatro José de Alencar, Mona Gadelha, lançava seu novo CD - Praia Lírica e Alan Morais pilotando seus vinis no Passeio Público.


Não fui ao Bar do Chaguinha, optei pelo som do Alan Morais e de lá... iria ver a Mona Gadelha. Alan, grande colecionador e conhecedor de rock dos anos 70, informou que só iria tocar "música nacional". Melhor pra mim.

Fui, vi, ouvi e curti o som de Ségio Sampaio, Caetano e Bethânia das antigas, Julinho da Adelaide, Itamar Assumpção, Moraes Moreira.... Excelentes escolhas. Valeu Alan.
Aconteceu que "Dormi no ponto", passou o tempo e não deu pra ir ao show da Mona Gadelha.

Alguns senões: Me pareceu que a discotecagem estava servindo mais de "música ambiente/consultório" para a maioria do povo que lá se encontrava. Como se fosse uma moldura para conversas de depois do expediente e que continuam as mesmas do expediente. O espaço do discotecário poderia ter sido melhor produzido. Mas tinha um povo, eu incluído, que curtiu muito.










Os Bêbados (Marcus Dias e Isaac Cândido)

Porque hoje é sábado, vamos de Isaac Cândido cantando Os bêbados.



Os bêbados (Marcus Dias e Isaac Cândido)

Sábado
É o dia dos bêbados
E das moças católicas
Que vão para a missa rezar pra quem sabe encontrar algum Bêbado
Aquele cara simpático
Quando não tá estático
Sentado na mesa de um bar a tentar encontrar algum Método
De burlar o estético
De furar o ilógico
E de tentar conquistar uma moça que não sabe nada dos Bêbados
Aqueles caras exóticos
Que misturam os tópicos
E que promovem o riso que eu sempre tentei mas agora estou Bêbado
Procurando meus métodos
Misturando meus tópicos
E tentando enganar os que não sabem nada de nada dos Bêbados.

Clarty Bacic Galvão- "Sete Cenas de Imyra"- (Taiguara)


Pro Alan Morais que fez o som legal de ontem no passeio público.


"Sete Cenas de Imyra" (Taiguara Chalar da Silva)

Imyra, Tayra, Ipy
Primeira cena: o nascer 
Do beijo de Ara rendy 
Jemopotyr - florecer

É gema, é germe, é gen-luz
Imyra brilha no ar 
Corou vermelho e azul 
Por sobre o virgem rosar 
É rosa gente, é razão 
É rosa umbilical 
Jukira, sal, criação 
Potyra, flor-animal 

Imyra, Tayra, Ipy
Segunda cena: crescer 
Ferir o espaço e abrir 
A flor primal de mulher 

Figura, cor, rotação
Calor, janela, pombal
Palmeira, morro, capim 
Moreno, ponte, areal 
Retina, boca, prazer 
Compasso, ventre, casal 
Descanso, livre lazer 
Loucura, vida real 

Imyra, Tayra, Ipy
Terceira cena: saber 
Que o índio que vive em ti 
É o lado mago em teu ser 

Se vim dos Camaiurá
Ou das missões, guarani 
Nasci pr'a ti meu lugar 
Nação doente, Tupi 
Por isso vou me curar 
Da algema dentro de mim 
Por isso vou encontrar 
A gema dentro de mim 

Imyra, Tayra, Ipy
A quarta cena é mostrar 
O que há de pedra no chão 
O que há de podre no ar 

Criança em frente ao pilar
Imaginando seu mar 
O mastro imenso, o navio 
A vela, o vento, o assobio 
É caravela, é alto-mar 
Até de novo acordar 
Pr'o que há de podre no chão 
Pr'o que há de pedra no ar 

Imyra, Tayra, Ipy
A quinta cena é sofrer 
Cunhã curvada a chorar 
Tayra tensa a temer 

Fui companheira dos sós
Fui protetora das leis 
Fui braço amigo de avós 
Até o rei perdoei 
Hoje faminta sou ré 
Como um cachorro vadio 
Arrasto inchado o meu pé 
Por chãos de fogo e de frio 

Imyra, Tayra, Ipy
A sexta cena é esperar 
No céu branqueia Jacy 
Tatá verdeja no mar 

Vislumbre claro, visão
Valei-me, meu pai! Que luz! 
Como se um trecho de chão 
Se erguesse em asas azuis 
Dobrando a curva do céu 
Pr'a mergulhar sobre o mal 
E o justo império de Ipy 
Chegasse ao mundo, afinal! 

Imyra, Tayra, Ipy
A cena sete é um saci 
Pé dentro do ano dois mil 
No centro - sol do Brasil 

Aos sete dias do mês
Um dia azul de leão 
Que deram vida vocês 
Dou vida hoje à expressão 
Quero essa língua outra vez 
Quero esse palco, esse chão 
Brinca Tupi-português 
Dentro do meu coração.

Universo no teu corpo - Taiguara




Universo no teu corpo (Taiguara)

Eu desisto
Não existe essa manhã que eu perseguia
Um lugar que me dê trégua ou me sorria
E uma gente que não viva só pra si

Só encontro
Gente amarga mergulhada no passado
Procurando repartir seu mundo errado
Nessa vida sem amor que eu aprendi

Por uns velhos vãos motivos
Somos cegos e cativos
No deserto do universo sem amor
E é por isso que eu preciso
De você como eu preciso
Não me deixe um só minuto sem amor

Vem comigo
Meu pedaço de universo é no teu corpo
Eu te abraço corpo imerso no teu corpo
E em teus braços se unem em versos à canção

Em que eu digo
Que estou morto pra esse triste mundo antigo
Que meu porto, meu destino, meu abrigo
São teu corpo amante amigo em minhas mãos
São teu corpo amante amigo em minhas mãos
São teu corpo amante amigo em minhas mãos

Vem, vem comigo
Meu pedaço de universo é no teu corpo
Eu te abraço corpo imerso no teu corpo
E em teus braços se unem em versos a canção

Em que eu digo
Que estou morto pra esse triste mundo antigo
Que meu porto, meu destino, meu abrigo
São teu corpo amante amigo em minhas mãos
São teu corpo amante amigo em minhas mãos
São teu corpo amante amigo em minhas mãos.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O discotecário mais lindo da cidade

Por Júlia Lopes

Reza a cartilha (invisível e informal) da discotecagem que o disc jóquei tem que ficar com um olho no peixe, outro no gato. Quais sejam: um nos discos e outro na pista. As reações dela a cada faixa tocada é que vão oferecer caminhos para a continuidade, ou não, daquela batida. Bem, existem ainda os rebeldes. Seja por desinteresse, presunção ou praticidade, eles deixam o toca-discos (micro system, MP3 player, Ipod) à própria sorte. Com uma seleção prévia, das mais queridas, esses DJs chegam prontinhos para, também, aproveitar a festa. Caso esse do novato Miguel Ângelo Azevedo, o Nirez.



Nirez estreia como discotecário no mesmo dia em que a exposição Purgatório Paraíso Inferno chega ao fim – este sábado, das 15 às 19 horas, no Sobrado Dr. José Lourenço. A moçada que compõe o coletivo Monstra fez o convite. “Tinha que ser cara de pau pra dizer do que se tratava, quem era que tava envolvido, e esperar que o Nirez topasse”, explicou Jabson Rodrigues, um dos integrantes. “O Weaver (Lima) já conhecia o Nirez e pensou ‘todo DJ diz que está fazendo uma pesquisa musical... Pesquisador musical mesmo é o Nirez!’”, conta Franklin Stein. O convidado, por sua vez, não fez objeção. “Eu não posso negar nada ao Weaver porque é meu amigo particular e gente muito boa”, detalhou Nirez, para logo depois começar a rir.

Dono de um dos mais extensos acervos de discos de cera e de vinil no Brasil, Nirez é sabedor, como ninguém, das coisas dessa Capital. O pesquisador é também caprichoso com os limites das palavras. “DJ não toca nada, fica misturando”. Como ficou impossibilitado de levar o gramofone (que participa de outro evento) para o Sobrado, onde escuta sua coleção, ele vai levar um CD com MP3 mesmo, gravado em seu pequeno estúdio, dentro da sua casa no antigo Porangabussu. No dito estúdio, são dois computadores e programas diversos para reverter cera e vinil em ondas eletrônicas – tudo manuseado com habilidade pelo dono. “Eu vou levar e vou botar os sons para tocar no ambiente. Essa história de eu ser DJ vai ser uma enganação”, e começa a rir de novo.

Da seleção, ele não fala muito, mas sabe-se que são músicas oriundas de épocas e estilos diversos. Nirez também não se preocupa demasiadamente se as pessoas vão, ou não, dançar. “Vai ter até música que não são dançáveis, do tipo canções”. É provável que seja obra independente, sem conexões com os trabalhos da mostra, posto que Nirez ainda não viu a exposição. O coletivo fecha a temporada de dois meses e meio com saldo positivo. “Surgiram convites de pessoas que administram outros espaços de arte, para futuras exibições, artistas que visitaram também ficaram com boas impressões...”, coloca Jabson.

Alguns integrantes tiveram contato com possíveis compradores, enquanto outros fecharam venda. A exposição trouxe desenhos, ilustrações, pinturas em diferentes suportes, como grafite, escultura, fotografia e experimentações em vídeo. Trabalhos que traziam para dentro das salas do Sobrado um tanto de violência, outro de agressividade, e também candura e graça. O coletivo tem uma forte ligação com os quadrinhos e a arte pop, o que reverbera com força nas obras apresentadas. No mundo virtual, eles podem ser encontrados aqui: http://www.flickr.com/nucleoartz.

Evaldo Gouveia - 80 anos



Neste sábado, 30 de julho, Evaldo Gouveia 80 anos, no BNB Clube

Programação:

- 21h as 21h40 - Show de Renato Assunção;
- 22h as 23h - Show de Evaldo Gouveia, o grande homenageado da noite;
- 23h as 00h30 - Show do Grupo Samba de Gafieira


SERVIÇO
- Data: 30 de julho, sábado
- Horário: A partir das 21hs
- Local: BNB Clube
- Endereço: Av. Santos Dumont, 3646, Aldeota  
- Ingressos Antecipados no BNB - R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
- Ingressos no dia do evento, também no BNB - R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)
- Informações: 4006.7200 / 4006.7203

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Graveyard

Por Rogério Lama

O ano de 1973 foi  sem precedentes para a música. O Black Sabbath chegava ao ápice da sua criatividade com o “Sabbath Bloody Sabbath”, o Led Zeppelin dava uma guinada no seu som com o “Houses of the Holy” e o Pink Floyd paria nada menos do que o “The Dark Side of the Moon”. Num caldeirão como esse, a chance de que alguma preciosidade se perca em meio à obras fundamentais como essas aumenta substancialmente. O Graveyard foi uma vítima dessas circunstâncias.

Formada em Manchester por Don Sykes (vocal), Joe Fish (guitarra), Mick Winter (baixo) e Madson May (bateria), o Graveyard engrossa a lista de bandas formadas por filhos de operários de fábricas inglesas. Uma curiosidade é que Mick Winter e Madson May, antes de serem convidados a participar da banda, nunca haviam empunhado um instrumento musical, o que fez os primeiros ensaios parecerem aulas de iniciação musical.

O primeiro álbum, gravado em 70 é um apanhado de nove ótimas canções de qualidade incomum para uma banda que não resistiu ao tempo. O disco não rendeu mais do que uma turnê pelas ilhas britânicas acompanhando o Road, banda que contava à época com Noel Readding. Em 1973 lançam o seu segundo álbum, intitulado Hisingen Blues, um dos mais impressionantes álbuns de hard rock já produzidos. O clima sombrio das composições nos remetem ao Vincebus Eruptum do Blue Cheer, num ponto onde é difícil separar o que é Hard Rock e o que é Blues . Em 74, Joe Fish começa um relacionamento amoroso com a mãe de Don Sykes, um mês após a morte do pai de Don, que tinha um bom seguro a receber. O clima na banda desandou e eles se separaram.


Bom, se alguém ainda não notou, tudo o que foi dito aqui sobre o Graveyard nunca aconteceu, mas teria todo o caudal para ser uma banda surgida no cinza das cidades industriais inglesas. Eles vieram da Suécia e surgiram em 2006. Com dois álbuns gravados, Hisingen Blues foi lançado em 2011, mas gravado de forma totalmente analógica. A banda não se apropria de elementos do hard rock setentista pra produzir o seu som. Essa estética é a sua espinha dorsal e o seu norte, o que torna o seu som autêntico e longe de ser caricato. Os anos setenta ainda têm recados para dar e o Graveyard é o seu principal arauto. Reserve 40 minutos do seu dia, sente na rede, acenda o seu cigarro e viaje barato para uma das épocas mais fecundas da história da música.

LogunEdé - com o grupo DÁ NO CORO




Logunedé (Gilberto Gil)



É de Logunedé a doçura
Filho de Oxum, Logunedé
Mimo de Oxum, Logunedé - edé, edé
Tanta ternura
É de Logunedé a riqueza
Filho de Oxum, Logunedé
Mimo de Oxum, Logunedé - edé, edé
Tanta beleza
Logunedé é demais
Sabido, puxou aos pais
Astúcia de caçador
Paciência de pescador
Logunedé é demais
Logunedé é depois
Que Oxossi encontra a mulher
Que a mulher decide ser
A mãe de todo prazer
Logunedé é depois
É pra Logunedé a carícia
Filho de Oxum, Logunedé
Mimo de Oxum, Logunedé - edé, edé
É delícia

O massacre da Noruega e o Brasil

Por Jean Wyllys

Seria loucura e descaso se todos descartássemos o massacre praticado pelo cristão fundamentalista Anders Behring Breivik em Oslo como se fosse apenas um problema norueguês. Não é. Em todo o Ocidente, a direita religiosa tem ganhado força e se expressado da maneira mais assustadora possível, ao menos para pessoas pautadas por princípios humanistas e minimamente a par das conquistas da ciência no último século.

A Noruega está entre as sociedades menos religiosas do mundo e, em contrapartida, também entre as mais saudáveis, segundo os indicadores da ONU para expectativa de vida, alfabetização, renda per capta, nível educacional, igualdade entre os sexos, taxa de homicídios e mortalidade infantil. Se nessa sociedade do bem-estar social e progressista, o cristianismo fundamentalista de direita levou a esse massacre, o que esperar de nosso país, o Brasil, onde atualmente as crenças dos cristãos conservadores exercem uma enorme influência sobre o discurso público – em escolas, juizados e principalmente no Legislativo – ao ponto de intervirem em políticas de governos e silenciar, sob ameaça de danos eleitorais, políticos de boa fé?

Algo disso já podem ser observados por aqui, como no recente massacre perpetrado por um cristão fanático na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, subúrbio do Rio de Janeiro, no qual a velha mídia optou por não dar ênfase ao seu fanatismo cristão. Também está presente nas campanhas difamatórias orquestradas e tocadas por cristãos fundamentalistas nas redes sociais contra aqueles que defendem os direitos dos homossexuais e dos adeptos da umbanda e do candomblé, a legalização do aborto e a laicidade do Estado brasileiro.

No meu caso específico, há, além de campanha que busca me difamar (e que inclui e-mail apócrifo em que me acusam de “declarar guerra aos cristãos”, e-mail mentiroso que os ignorantes e de má fé passam adiante como se verdadeiro fosse), as constantes ameaças de morte. As pessoas que me ameaçam se dizem “transformadas por Cristo” numa primeira frase para, na seguinte, expor sua intolerância assassina, quase sempre justificada por versículos da Bíblia.

Sendo assim, o massacre na Noruega tem mais a ver conosco do que possamos pensar. Ele desafia os cristãos que não são fundamentalistas nem fanáticos e que não desprezam as descobertas científicas do último século; e que estão mais conectados com as coisas profundas sobre o amor, a solidariedade e o perdão ditas por Jesus de Nazaré – coisas ditas bem antes por outros sábios como Zoroastro, Buda e Confúcio, por exemplo – a tomarem uma atitude em relação ao crescimento do fundamentalismo.

Os cristãos de boa fé e bom senso não podem deixar que os fundamentalistas falem e ajam em seu nome. Eu quero acreditar que, assim como os devotos de religiões minoritárias e os ateus, os cristãos de boa fé também estejam perturbados com os bizarros atos e convicções da direita cristã fundamentalista. Então, já passou da hora de regirem, pois o silêncio, seja por medo ou por indiferença, só serve para dar abrigo a extremistas criminosos e enganadores.


Jean Wyllys


Jornalista e linguista, é deputado federal pelo PSOL-RJ e integrante da frente parlamentar em defesa dos direitos LGBT.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Festa de encerramento da exposição "Purgatório Paraíso Inferno"




A MONSTRA se despede do Sobrado Dr. José lourenço com a tradicional festaMONSTRA! em grande estilo!

Nirez ataca de DJ apresentando uma seleção com as 50 músicas prediletas de sua rara coleção de discos de cera!

Lançamento da 1ª coleção de camisetas com tiragem limitadíssima produzida pelos artistas da MONSTRA e do catálogo virtual da exposição, com fotos de Gentil Barreira, Pedro Esdras e Deivyson Teixeira! Pense, só gente boa!
"Purgatório Paraíso Inferno" artistas:

Weaver Lima/Franklin Stein/Everton Silva/Ise Araújo/Jabson Rodrigues/Mychel T.C./Lui Duarte/Saulo Tiago artista convidado: Gentil Barreira


http://www.vimeo.com/26051738

Comida, Bebida e Música - Pesquisa encerrada

Highlander


Com as ausências dos três ilustres convidados(a) - aqui protegidos(a) pelos codinomes - a participarem das indicações, encerramos a pesquisa feita com os(as) amigos(as) do Diumtudo sobre os melhores: bar, comida, bar altas horas e bar com música.
Nossos computadores estão processando as indicações e logo logo teremos os vencedores. 
Aguardem



Sardinha

Pipoca

Eternamente Amy

Por Levi Costa, Estudante de Psicologia e fã de Amy Winehouse.




A perda de Amy Winehouse abriu um vazio nos corações dos(as) fãs e principalmente na produção musical do século. Original, e com uma identidade bem afirmada, Amy nos deixa um legado digno de paixão. Back to Black, sua obra prima, ecoará atravessando tempos garantindo a gerações futuras o acesso a uma música de ótima qualidade. O soul britânico vai demorar a estancar o sangramento que sente hoje com a perda de Amy.

Sua boa música atrelada a sua morte prematura garante sua eternidade. Um(a) artista que morre no auge fica para sempre, a exemplo de Janis Joplin, Elvis Presley. A morte no ápice da carreira eterniza o sucesso, já que não há possibilidade de fracassos futuros. Basta olharmos o caso de Cazuza e Clara Nunes.

Portanto, Amy ficará para sempre como a grande voz que deu nova cara ao Soul, uma cantora que agradou os mais diversos públicos. Seja pela aparência, pelo modo de ser, pela forma de cantar e por tudo aquilo que fez do seu jeito próprio, longe das tendências que teimam em ditar o que é bom.

A mídia que nestes casos foca apenas em abuso de drogas e escândalos, usa sua imagem como bode expiatório para fazer julgamentos morais. Por sorte, Amy sempre nos mostrou sua pouca preocupação com a norma, seu objetivo era viver, e se vive é experimentando. A questão é que tentam estabelecer uma norma que se aplica a todos, onde temos a obrigação de sermos longevos, ilusão do eterno. Isso com certeza não era uma prioridade para Amy. Cada um conhece suas prioridades, alguns dando importância ao hoje, outros o amanhã. De fato Amy, em sua ambivalência, não se satisfazia com apenas uma realidade, precisava de mais, precisava de vida. A sede por vida calou sua trajetória.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Projeto proíbe aparelho de som acoplado a carro em local público



Artur Bruno
Artur Bruno: som acoplado a veículos pertuba a ordem pública.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 621/11, do deputado Artur Bruno (PT-CE), que proíbe o funcionamento em espaços públicos dos equipamentos de som automotivo conhecidos como paredões de som. Além de valer para locais como vias, praças e praias, a restrição se estende aos espaços privados de livre acesso ao público, tais como postos de combustíveis e estacionamentos.
Conforme a proposta, considera-se paredão de som qualquer aparato de som automotivo rebocado, instalado ou acoplado nos porta-malas dos veículos.
A pena para quem descumprir a norma é a apreensão imediata do equipamento e multa, sem prejuízo de sanções de natureza civil e penal já previstas em lei. O texto estabelece que o valor da multa é de 300 Ufirs (cerca de R$ 320), sendo dobrado a cada reincidência até o limite de 3.000 Ufirs (quase R$ 3.200). Os valores serão revertidos para o Fundo Nacional do Meio Ambiente, criado pela Lei 7.797/89. A Ufir foi extinta em 2000, quando valia R$ 1,0641, mas ainda não foi criado um novo índice pelo governo federal para substituí-la.
O deputado argumenta que, apesar de já existirem limites legais para o som, essas regras não são respeitadas. “Aqueles sons enormes acoplados a automóveis muitas vezes perturbam o bom funcionamento das escolas, das universidades, dos hospitais, das pessoas nas suas residências. Os cidadãos têm direito ao silêncio e a poluição sonora é uma dos principais problemas do País”, afirma.
A proposta assegura ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) o direito de fiscalizar e realizar todos os atos necessários à implementação da norma. Para isso, poderá firmar parcerias ou convênios com órgãos estaduais e municipais.
Entre as leis em vigor que tratam da poluição sonora estão a de Contravenções Penais (Decreto-Lei 3.688/41) e de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), que preveem multa e até prisão para quem não respeitar os limites do barulho definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Exceções
De acordo com o projeto, desde que atendidos os limites previstos em legislação sobre o assunto comum a União, estados e municípios, o Poder Público poderá autorizar em dias, locais e horários determinados a utilização da aparelhagem sonora nos seguintes casos:
- festas religiosas;
- comemorações oficiais;
- reuniões desportivas;
- festejos carnavalescos e juninos;
- desfiles e passeatas; e
- manifestações políticas, sindicais e culturais.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo e apensada ao PL 263/07, será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Desenvolvimento Urbano; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/CIDADES/200312-PROJETO-PRO%C3%8DBE-FUNCIONAMENTO-DE-PARED%C3%95ES-DE-SOM-EM-LOCAL-P%C3%9ABLICO.html

A festa do Luxo da Aldeia no Vila Camaleão


Por Marcus Vinicius

Julho, 22 sexta-feira. Na cidade o Fortal, o Halleluya e o ForCaos. No vila Camaleão a festa do bloco de pré-carnaval Luxo da Aldeia. http://luxodaaldeia.com.br/  
O local não ajuda muito pra fotos, pouca iluminação, palco improvisado e muito baixo mas...é o que se tem.


















































































Mais cobertura da festa do Luxo da Aldeia no site - http://www.aidentu.com.br/2011/07/cobertura-1o-ensaio-luxo-da-aldeia/