Fiquei indignado logo que voltei com a noticia de uma reportagem na Veja denegrindo os médicos cubanos e dizendo que lá a medicina é atrasada e sem atualização tecnológica.
Vivi um experiência de excelência no atendimento médico e hospitalar que descrevo abaixo:
Havana Velha |
Chico Buarque tem razão quando diz que ir a Cuba é um processo de humanização.
Uns “mojitos” a mais com boa música na noite anterior e um café da manhã às pressas me levou a uma “hipoglicemia” desencadeando uma “ fibrilação atrial” com “isquemia miocárdica”. Foi mais ou menos isso que eu entendi pelos médicos cubanos.
Isso aconteceu em plena rua da Havana Velha as
09 h de uma ensolarada manhã do dia 30 de abril.
Paramédicos chegaram em minutos após atendimento inicial de dois médicos amigos que estavam no passeio. Fui levado imediatamente para um posto de saúde (sem fila) e um atendimento de 1º mundo com médico e enfermeiros super atenciosos, com exames, eletrocardiograma e medicação específica, daí fui transferido para um Hospital para mais exames e novamente uma excelência em atendimento numa unidade de observação com equipamentos moderníssimos e a presença de 4 médicos que me acompanharam durante toda a tarde até 20h, quando me liberaram após medicação e recomendações e a segurança de que eu estava bem.
Não foi preciso nem o cartão seguro saúde. Lamento o susto dado aos amigos o que deixou os médicos cubanos impressionados com a solidariedade do grupo de mais 20 amigos que estavam no passeio.
Agradeço a todos o apoio solidário e a certeza de que voltamos de Cuba mais humanizados com tudo que vimos, sentimos e aprendemos
*Gil Sá esteve em Cuba no período de 23 de abril a 4 de maio de 2013.
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