Quem sou eu

Minha foto
Agrônomo, com interesses em música e política

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

MEMÓRIAS MUSICAIS - 1


Anos 2000 – Eleições para a Prefeitura de Fortaleza. 

Dos sete candidatos(a) apenas quatro com expressão político-eleitoral. Inácio Arruda, Juraci Teixeira, Patricia Gomes e Moroni Torgan.

No segundo turno – Juraci venceu Inácio.

Para a minha memória musical teremos Moroni.

Meados dos anos 1980, uma articulação de jovens capitalistas arrebanhou todas as forças partidárias em torno do nome de Tasso Jereissati para o Governo do Estad, ops! O PT ficou de fora e teve como candidato, um padre, o Haroldo, da minha “pequena Nicarágua”. Era o governador do Povo.

A articulação de jovens capitalistas, temperada com comunistas, socialistas, brizolistas, destacaram-se três deles Amarílio Macedo, do grupo J. Macedo, Tasso Jereissati do grupo “Jereissati-Queiroz” e Sérgio Machado, do grupo Machado da Ponte. Ah ! E o mentor intelectual Beni Veras.

Tasso foi eleito em 1986, e teve Sérgio Machado como o todo poderoso do Governo. Sérgio não consegue suceder Tasso, deu Ciro. Depois Tasso foi de novo eleito e reeleito governador.

Mas eis que em 2000, se dá o rompimento de Tasso com Sérgio.

Para a Prefeitura, Sérgio abraçou Moroni e Tasso abraçou Patricia.

Aqui é que a música entra.

De memória, lembro de uma música que Tasso, no meu imaginário, cantava pra Sérgio.

 



No 2022, Tasso termina um mandato de Senador, Sérgio está nas dunas com tornozelo eletrônico, Patricia ganhou um cargo vitalício no Tribunal de Contas e Moroni, campeão de votos em 2014, 277.774 votos chegou a 2022 com 17.582 votos, não se elegendo deputado federal.

Devolva-Me

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Meninices

 De Vólia Barreira 



MENINICES


A chuva me pegou na rua

E, sem precaução,

Pensei em correr para o abrigo

Até que algo me reteve

E eu pude merecer, então

Aquela lembrança vivaz d’antanho

De chapinhar nas poças d’água

Me sentindo leve e nua.

Com pingos intensos a me escorrer

Soltei a mão da criança

Que insisto em esconder

E a vi sair, em passos céleres,

A correr.

Rindo-me daquela estultice

Lembrei de alguém a dizer

Das pitadas de alegria

Necessárias pra manter a meninice.

Corri pra casa, então

Decidida a guardar com avareza

Na caixinha dos sorrisos

Aquele quinhão

Para usar aos pouquinhos

Na medida da precisão

Nos dias de adulta tristeza.


Vólia Barreira

Meu pai, eu tomei vacina - SIMAS


MEU PAI, EU TOMEI VACINA!


Eu rezo pr'as almas santas

E canto pra pombagira

Amo Seu Sete da Lira

E acredito na ciência

Mas não respeito excelência

Que em arte não traduz

Aquilo que lhe ilumina

Por isso, digo na rima:

Vamos defender o SUS

Meu pai, eu tomei vacina!


Não sou um Napoleão

E nem o czar da Russia

Não tenho nem a astúcia

Do verso de Zé Limeira

Mas ergo minha bandeira

De louvor aos vagabundos

Num mundo que me seduz

Como um samba na esquina:

Vamos defender o SUS

Meu pai, eu tomei vacina!


Aquele que nos quer morto

Pactuado com o demo

Nunca viu flor no sereno

Nem sabe de Pixinguinha

Mas eu, um galo de rinha

Para Ogum catulado

Saúdo o Arlindo Cruz

E abro uma cangebrina:

Vamos defender o SUS

Meu pai, eu tomei vacina!


De criança, bem mirrado,

Tinha medo de injeção

E era tamanha a tensão

Que amuado eu fugia

Mas tamanha bizarria

Não me livrava da agulha

E como a rádio patrulha

Sem mesmo um "ai, Jesus"

Me pegava a medicina:

Vamos defender o SUS

Meu pai, eu tomei vacina!


Como Garrincha à sorrelfa

Driblando o marcador

Falo de dona Mulambo

E de Nabucodonosor

Diante do horror não tombo

E mando à merda o mercado

Aquilo que me conduz

É o que o mercado abomina:

Vamos defender o SUS

Meu pai, eu tomei vacina!


E por aqui me retiro

Transgredindo na alegria

Contra quem prefere tiro

E baba qual cão raivoso

Eu sou do Bode Cheiroso, 

Do Madrid, da Folha Seca

A tarefa que me impus

É fazer do encanto sina:

Vamos defender o SUS

Meu pai, eu tomei vacina!


(l.a.simas)

sexta-feira, 30 de abril de 2021

A vida

 Poema de Vólia Barreira 


A vida


Dia a dia

a vida se equilibra

no fio invisível da ameaça

enquanto barulhos familiares me  amanhecem


O ruído do portão da garagem

me diz que ainda é cedo

porém, o latido do cachorro me impele  

a reiniciar os movimentos cotidianos


Dia a dia

abro a janela e tento enxergar

a invisível ameaça 

nas partículas de poeira suspensas na luz

e no vento que tilinta o sininho da sala


Minhas mãos tocam superfícies

sem tato pra perceber

o gesto em que a ameaça me espreita


Dia a dia

a vida se esvai sorrateira

e meu olhar no espelho revela

as mudanças que se insinuam em minha face.


Vólia Barreira

segunda-feira, 26 de abril de 2021

CUBA RESPONDE À FOLHA DE SÃO PAULO.

 “A Embaixada de Cuba acompanha o portal de notícias da Folha diariamente, por ser um meio transcendente no cenário informativo do Brasil. Mas nos deixou indignados o editorial ‘Nuances da ditadura’ (22/4), que calunia o nosso país. Não vale nem a pena discutir o termo ‘ditadura’ do título. Poderia ser objeto de esclarecimentos em outro momento. Temos um sistema político que goza de ampla participação popular, desde a adoção de suas leis, incluindo a Constituição, até o aproveitamento dos direitos primordiais de todos os cidadãos, sem exclusão, ao trabalho, à moradia e aos serviços e direitos, como a saúde, a educação, a segurança.

Em todos os planos, a dignidade plena. Não temos crianças nas ruas pedindo dinheiro ou trabalhando nem desnutrição infantil. Todos estudam e são felizes. Um projeto diferente que merece respeito e é apoiado e defendido pela imensa maioria do povo cubano. Se a Revolução Cubana não fosse profundamente livre e democrática não estaria no poder, nem os cubanos haveriam resistido mais de 60 anos a bloqueios e agressões, nem praticado a solidariedade com o mundo, nem saberíamos apreciar a dignidade que nos mantém e a vida que se nos negam.

As referências à ‘sempre claudicante economia cubana’, ‘um país que vivenciou décadas de fracassado planejamento estatal’, sem mencionar a causa principal de nossos problemas, ignora e deturpa nossa realidade. As penúrias econômicas de Cuba e a angústia de seu povo pela escassez e dificuldades têm como causa essencial a guerra não convencional nem declarada dos Estados Unidos da América e de seus aliados contra Cuba, cujo principal expoente é o “bloqueio” genocida que pretende, em vão, render nosso povo pela fome e doenças. Seu propósito estava claro em um documento oficial do governo norte-americano que perdeu o sigilo e que dizia que ‘o único modo previsível de tirar apoio interno (ao governo cubano) é mediante o desencanto e a insatisfação que surjam do mal-estar econômico e das dificuldades materiais… Há que empregar rapidamente todos os meios possíveis para debilitar a vida econômica de Cuba… uma linha de ação que… consiga os maiores avanços na privação à Cuba de dinheiro e suprimentos, para reduzir seus recursos financeiros e os salários reais, provocar fome, desespero e a queda do governo’.

Esse propósito qualificado como genocídio na Convenção das Nações Unidas para a prevenção e a sanção desse delito de genocídio, que entende como tais os atentados graves contra a integridade física ou mental dos membros de um grupo humano e a submissão intencional do grupo a condições de existência que levarão a sua destruição física total ou parcial (Art.1.b y 1.c).

Esse bloqueio criminal causou danos imensos à economia cubana em 60 anos, superiores, a preços constantes de ouro, a um trilhão de dólares. Seu caráter extraterritorial e violador do direito internacional e da carta das Nações Unidas gerou a condenação quase unânime da comunidade internacional. Também por seu caráter injusto, abusador e eticamente inaceitável.

Fomos, antes da Revolução, uma ilha neocolonizada, monoprodutora, monoexportadora, analfabeta, submetida ao desígnio ianque. A Revolução a transformou. Nossos indicadores de saúde, de educação, de segurança; nossos resultados científicos e esportivos; a felicidade das nossas crianças; a igualdade de oportunidades para todos… Tudo são conquistas a que não renunciaremos, apesar das graves consequências do bloqueio e das agressões contra nosso projeto revolucionário. Pelo bem de Cuba e dos cubanos.

Não conseguimos ter uma economia robusta sobretudo pelo bloqueio e agressões desde o início da Revolução, porém alcançamos uma economia capaz de defender-se da primeira potência militar e econômica do mundo e manter e consolidar conquistas sociais que hoje são um idílio, inclusive para países desenvolvidos.

Analisem os indicadores de desenvolvimento humano do nosso país e os resultados frente à pandemia. Eles falam por si só.”

Embaixador Rolando Gómez González, encarregado de Negócios da República de Cuba no Brasil (Brasília, DF)

quarta-feira, 3 de março de 2021

A CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO

Por 

Marcos Vinicius, engenheiro agrônomo
Marcos Vinicius, engenheiro agrônomo

A agricultura do Ceará, assim como a do Brasil é de sequeiro, que é aquela que depende exclusivamente das chuvas. Embora o Brasil tenha uma considerável área de agricultura irrigada, no geral prevalece a de sequeiro. No Ceará, temos algumas áreas irrigadas, cerca de 3-5% da área plantada.

E numa agricultura dependente de chuvas, o prognóstico deste ano é que tenhamos precipitações abaixo da média, o que impactará tanto a agricultura, a pecuária, quanto à captação de águas nos açudes. Lembremos que em nosso Estado situações de precipitações acima da média (inverno) e abaixo da média (seca) ocorrem secularmente.

Acrescente-se a este dado as mudanças climáticas. Para a nossa região a previsão é que tenhamos aumento de temperatura, chuvas ainda mais irregulares, aumento de períodos secos e também inundações. E... a pandemia.

Voltemos no tempo. Há cerca de 20 anos não se vê nas manchetes de jornais ou TV, matérias sobre ocupação de cidades, por agricultores, em busca de alimentos e apoio governamental para atravessar o período de seca.

Esta situação foi consequência de uma série de políticas públicas que iam da transferência de renda, alimentação escolar, compra de aquisição de alimentos, incentivo à agroecologia e eliminação da fome, iniciadas em 2003 ("a fome diminuiu em 82% de 2002 a 2013, mas voltou a subir nos últimos cinco anos."). Desde o golpe de 2016 estas políticas vêm sendo desmontadas e no governo atual o desmonte vem sendo ampliado.

Muito bem! E o que fazer? Entender que a lógica do semiárido não é o combate às secas e sim a sua convivência, sustentabilidade ambiental, social e econômica. Saber que 75% das unidades produtivas do Estado são da agricultura familiar.

Água como direito. Fazer captação, armazenamento, gerenciamento, democratização e reúso da água. Produção agroecológica. Cultura da estocagem (alimento, sementes, água, forragem para os animais), diversificação de culturas, promoção da igualdade de gênero e raça/etnia.

Retomar a luta por políticas públicas que beneficiem a agricultura familiar e o semiárido. Enfrentar a política genocida! 

CARNAVAL É SAUDADE

por Mateus Perdigão

 Carnaval é saudade. É também esperança. É um ano à espera daquilo que se quer viver. É reviver.
A quarta-feira de Cinzas sempre nos corta a alegria bruscamente, devolvendo-nos as incumbências da vida cotidiana.
Mas dessa vez é diferente. A saudade neste ano é enorme. Ano atípico, aliás, que começou logo após o último Carnaval e em que mais de
240 mil pessoas apenas no Brasil nos deixaram saudades por causa de uma doença. Doença da qual, finalmente, estou livre sem maiores complicações.
De todos os textos que escrevi às quartas-feiras de Cinzas, este é o mais difícil por não saber o que dizer exatamente e pela saudade de um tempo em que a vida parecia difícil, mas não impossível. O meu conforto é que o mesmo Carnaval que agora nos foi afastado também já ensinou muito pela palavra e pelo exemplo. Os blocos pelo Brasil afora foram os primeiros a se manifestar contra a realização da festa sem uma campanha de vacinação em massa, a nossa maior esperança.
E a esperança nos move, “é preciso cantar / mais que nunca é preciso cantar”, escreveu Vinícius de Moraes. Perto ou longe, a esperança de que conseguiremos nos vacinar é a mesma de que essa tormenta acabará e de que teremos uma forte, bonita e alegre festa no próximo ano. Como disse o Monarco, um dos baluartes da Portela, “Carnavais vem muitos por aí, vida a gente só tem uma”. Tenho a esperança de no futuro poder me lamentar apenas por ter chegado a quarta-feira de Cinzas. E construiremos esse futuro como sempre construímos a nossa festa mais brasileira, um dia de cada vez até o momento da celebração.
Faltam 374 dias para o próximo Carnaval. Enquanto ele não chega, cuidemo-nos uns dos outros. Cuidemos de nossa saúde, de nossas alegrias e renovemos nossas esperanças.

Marcha do Desencontro

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

2021 sem pré

 Texto de Mateus Perdigão 


"Hoje, a essa hora, eu já estaria com um frio na barriga, teria recebido mensagens perguntando a hora da apresentação, já teria conversado com a Bebel 200 vezes ao telefone pra resolver problemas, teria confirmado 100 vezes o horário de chegada da banda na Praça do Ferreira, já estaria com camisas, instrumentos, coração e alma a postos. 


Mas esse ano não vai rolar. Não tem camisas, não tem instrumentos, não tem frio na barriga, mas ainda tem alma e coração. 


Bate uma tristeza, claro, de não poder fazer aquilo a que me dedico há quase 15 anos. 


Porém, mais difícil do que isso é ver muita gente se aglomerando por curtição, relaxando os cuidados, desacreditando a pandemia e suas consequências. 


Então, pra que possamos compartilhar momentos de alegria em breve, ou mesmo, quem sabe, no próximo ano, saudáveis, e pra que as pessoas das quais a gente gosta ainda estejam por aqui pra curtir conosco, cuidem-se! 


Fiquem em casa sempre que possível, evitem aglomerações e encontros desnecessários. Vacinem-se e divulguem a importância da vacinação aos que não entendem ou nao acreditam nisso. 


É importante também entendermos que o governo federal tem culpa nisso tudo que está acontecendo. A pandemia acontece no mundo todo, mas suas consequências no Brasil poderiam ser menores se ele agisse de forma minimamente humanitária. Como não é o caso, Bolsonaro e sua turma também são responsáveis por cada uma das mais de 200 mil mortes por Covid-19 nesse país. 


A melhor forma que a gente tem de acabar a pandemia é se cuidando e cuidando dos outros. Não menosprezem suas consequências. 


Cuidem-se!"

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

eleições primeiros 20 anos século XXI - FORTALEZA CE

 DATAPEBA - FORTALEZA CE

NOS PRIMEIROS 20 ANOS DO SÉCULO XXI TIVEMOS 10 ELEIÇÕES PRA GOVERNADOR(A) E PREFEITO(A). ABAIXO OS(AS) CANDIDATOS(AS) QUE AS DISPUTARAM, MAIS DE UMA VEZ:

1. MARCOS CALS - 2010 - PSDB
2012 - PSDB
2. ROBERTO CLAÚDIO - 2012 - PDT .......eleito
2016 - PSB .......reeleito.
* está no terceiro partido. ** foi deputado estadual antes da prefeitura.
3. CAMILO SANTANA - 2014 - PT .... eleito
2018 - PT .... reeleito
* foi deputado estadual antes do governo do estado.
4. MARCELO SILVA - 2004 - PV
2010 - PV
5. AILTON LOPES - 2014 - PSOL
2018 - PSOL
6. capitão wagner - 2016 - PR
2020 - PROS
* foi vereador, deputado estadual, é deputado federal. está no terceiro partido.
7. INÁCIO ARRUDA - 2004 - PC do B
2012 - PC do B
* foi vereador, deputado estadual, deputado federal, senador.
8. CID GOMES - 2006 - PSB ...eleito
2010 - PSB ...reeleito
* foi prefeito, deputado estadual, é senador. também é chegado a troca troca de partido, já se filiou a vários.
9. LÚCIO ALCANTÂRA - 2002 - PSDB ...eleito
2006 - PSDB
2010 - PR
10. moroni - 2004 - PFL
2008 - DEM
2012 - DEM
* foi vice-governador, deputado federal, vice-prefeito. Foi do PDC, PSDB, PFL E DEM
11. HEITOR FÉRRER - 2004 - PDT
2012 - PDT
2016 - PSB
2020 - SOLIDARIEDADE
* foi e é deputado estadual. depois de muitos anos no PDT está no terceiro partido.
12. LUIZZIANE LINS - 2004 - PT ... eleita
2008 - PT ... reeleita
2016 - PT
2020 - PT
* foi vereadora, deputada estadual, prefeita e deputada federal. É deputada federal.
13. GONZAGA - 2010 - PSTU
2012 - PSTU
2016 - PSTU
2020 - PSTU
14. RENATO ROSENO - 2006 - PSOL
2008 - PSOL
2012 - PSOL
2020 - PSOL
* foi filiado ao PT até 2005. foi deputado estadual. é deputado estadual.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

MARACANAÚ CE


saiu a lista dos secretariáveis de Maracanaú CE

 2021-2024


Na lista:

Três Pessoa, sendo dois Pessoa Mota.

Três Camurça.

E um Neto que é pastor e vai pra pasta de assuntos religiosos.]

NA ARGENTINA


https://brasil.elpais.com/internacional/2020-12-29/votacao-historica-no-senado-de-projeto-para-legalizar-aborto-na-argentina.html 

domingo, 27 de dezembro de 2020

OS CD QUE MAIS GOSTEI EM 2020 (parte 4)

 por Marvioli


Dos critérios: 

1.  mídia física (CD) comprada.
2. gostei mais que os outros.
3. não entra aqui álbuns lançados em streaming. 


XI. APKÁ

CÉU

músicos:

Céu - voz
Pupillo - bateria e programações
Hervé Salters - teclados
Lucas Martins - baixo
Pedro Sá - violão
Leonardo Matumona - coro
Marc Ribot - guitarra

SLAP, 2020



 XII. SERÁ QUE VOCÊ VAI ACREDITAR?

FERNANDA TAKAI


John Ulhoa - todos os instrumentos  e arranjos (não discrimina dos instrumentos tocados pelo solitário músico)

Participações espaciais:

Maki Nomiya
Virginie Boutaud

Deck, 2020



OS CD QUE MAIS GOSTEI EM 2020 (parte 3)

por Marvioli


Dos critérios:

1. mídia física (CD) comprada.
2. gostei mais que os outros.
3. não entra aqui álbuns lançados em streaming.


VIII. CINZENTO

MARCOS VALLE


músicos:

Marcos Valle - vocal, piano acústico, sintetizadores, órgão, rodhes, violão e percussão
Alberto Continentino - baixo, violão.
Renato "massa" Calmon - bateria, percussão

Jessé Sadoc - metais

Convidado:
Emicida - vocal

Deck, 2020






IX. SOU DE POUCA FALA

PATATIVA

Músicos:

Luis Júnior Maranhão - arranjos, violão de 7, cavaco, baixo, bandolim e viola caipira.
George Gomes - bateria
Tiago Lindoso - bateria
Júnior sanfoneiro - sanfona
Jadi do trombone - trombone
Hugo Reis - trombone
Omar do Trombone - trombone
Hugo Hori - flauta
Marquinhos Carcará - percussão
Osvaldo Abreu - percussão
Katiana Duarte, Milena Mendonça e Luis Junior Maranhção - Coro


SARAVÁ Discos, 2020




X. PARANAUÊ

CHICO ALVES

"A ousadia de lançar um disco centrado em parcerias e canções inéditas (…)
reforça ainda um caráter político do trabalho de Chico.
A fuga da acomodação e do sucesso fácil no colo de um repertório consagrado,
e com diálogo com a tradição a partir daquilo que ela tem de melhor: a capacidade
de beber na fonte do passado"
Luiz Antonio Simas






Biscoito FINO, 2020





OS CD QUE MAIS GOSTEI EM 2020 (parte 2)

 por Marvioli


Dos critérios: 

1.  mídia física (CD) comprada.
2. gostei mais que os outros.
3. não entra aqui álbuns lançados em streaming. 


V. ENTRE MIL.. VOCÊ - UM TRIBUTO A JACOB DO BANDOLIM

DANIELA  SPIELMANN E SHEILA ZAGURY


Daniela Spielmann - sax soprano, tenor e flauta.
Sheila Zagury - piano.
Almir Côrtes - bandolim
Clarice Guimarães - pandeiro, caixa de fósforo
Roberta Valente - pandeiro
Catherine Bent - violoncelo
Rodrigo Villa - baixo acústico e elétrico
Soraya Ravenle - voz
Xande Figueiredo - bateria 

Kuarup discos, 2020




VI. RIMA

ANTÕNIO NÓBREGA


Músicos:

Cleber Almeida - bateria
Daniel Allain - flauta e sax tenor
Edmilson Capelupi - violão de 7, guitarra, arranjos e direção musical
Edson Alves - baixo, violão e arranjos
Jotagê Alves - clarinete e clarone
Leo Rodrigues - percussão
Olivinho - sanfona
Zé Pitoco - clarinete e sax alto

Tratore, 2020



VII. ABRICÓ DE MACACO

JOÃO BOSCO


Músicos:

Kiko Freitas - bateria
Ricardo Silveira - guitarra
Guto Wirtti - baixo
João Bosco - voz e violão
Anat Cohen - sax soprano
Marcelo Caldi - sanfona
Marcello Gonçalves - violão de 7

Convidados:

Moysés Marques
João Cavalcanti
Alfredo Del-Penho
Pedro Miranda

Som Livre, 2020


OS CD QUE MAIS GOSTEI EM 2020 (parte 1)

por Marvioli


Dos critérios: 

1.  mídia física (CD) comprada.
2. gostei mais que os outros.
3. não entra aqui álbuns lançados em streaming. 


I. SARABANDA 

LÍVIA NESTROVSKI E ARTHUR NESTROVSKI

Lívia - voz
Arthur - violão e voz
Fred Ferreira - produção musical

Circus, 2020



II. NASCENTES

MARIANA ZWARG sexteto universal


Mariana Zwarg - arrangement, C flute, alto flute, soprano saxophone, piccolo, soprano saxophone.
Mette Nadja - vocals, wood agogô, triângulo, percussion effects, reco-reco, tamborim.
Johannes von Ballestrem - piano, melodica, acoustic piano, fender rhodes.
Sá Reston - electric bass, arregement.
Pierre Chastel - drums, vocals.
Sami Kontola - metal agogô, caxixi, tamborim, pandeiro, triângulo, zabumba, reco-reco, castanets, agogô castanha, 

convidados - Hermeto Pascoal - glass os water ( faixa 2), melodica (faixa 5 e 7)
                      Itiberê Zwarg - tuba (faixa 3), eletric bass e vocals (faixa 5)

MCK discos, 2020



    III. FAZENDO SAMBA

MOACYR LUZ E O SAMBA DO TRABALHADOR

" É o quinto disco do grupo, que também soma 3 DVDs ao vivo e conta com as participações de Leci Brandão, João Bosco e Roberta Sá. Dentre as composições inéditas, a parceria de Moacyr com Zeca Pagodinho dá título ao disco. E da tabelinha entre Moa e Sereno nasceu “Eu sou batuqueiro”, que homenageia as imortais Dona Ivone Lara, Beth Carvalho e Vovó Maria."


Biscoito Fino, 2020



    IV. O SAMBA DE MARTINHO DA VILA

GRAÇA BRAGA

Graça Braga - voz
Joan Barros - arranjos e violão
Rodrigo Carneiro - Violão 7 cordas
Marcelo Martins - cavaco
Fernando Jarrão - pandeiro, tamborim  e agogô
Bruno de Sousa - percussão
Renato Melo  - Bateria
Emerson Marciano - baixo
Gugu - sax, gaita e flauta transversal
Kelly Silva, Jéssica Américo e Edinho Silva - Coro

 Elifas Andreato - capa
Thiago Marques Luis - produção

Discobertas, 2020




sexta-feira, 5 de junho de 2020

Foi. "Fui!"

Faço parte de uma organização, por onde pessoas muito interessantes já passaram por lá, ié trabalharam lá.

Uma delas trabalhava com as palavras, isto é, traduzia para o papel aquilo que apurava, via, avaliava e escrevia.

Nos idos das manifestações de 2013, ela afoita, saia em busca do sonho. Um novo mundo possível.

Eu, quase idoso na forma da lei, dizia: cuidado isso é coisa da direita. Nunca vi uma manifestação onde não se pudesse carregar a sua bandeira.
Mandaram o fulano e o sicrano, enfiar as bandeiras dos partidos no ...

Como toda jovem, cadê de escutar o idoso.

Dizia, Marcus eu vou pra manifestação. E eu, ok.

Eu, ainda tentava persuardi-la. Menina tu és alérgica pra caralho, essas bombas de gás lacrimogêneo podem te lascar.

Tudo em vão. Ia, foi e balançou e defendeu suas bandeiras.

De lá pra cá q história conta.

Golpe.

Prisão do Lula.

Eleição do indigitado.

Mas hoje, encontrei minha amiga, minha menina, minha "filha" feliz, neste espaço virtual.

Beijos.
Marcus Vinicius Oliveira

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

É SÓ ISSO MESMO !



 VATICANO - 13/02/2020









HOMENAGEM DO BLOCO CONCENTRA MAS NÃO SAI - MARCELLO SANTOS

Por Américo Sousa, pelo bloco Concentra Mas não Sai



"No ano em que completa 18 anos de fundação, o Bloco Concentra Mas Não Sai, o mais tradicional do Pré-Carnaval de Fortaleza, aproveita esse caloroso e plural espaço da Praça do Ferreira, coração de nossa cidade, para render homenagem a quem fez e faz importante e inestimável contribuição para o nosso carnaval.

Este ano nossa homenagem vai para o arte-educador, etno-musicólogo e mestre percussionista Marcello Santos.





Nascido no Rio de Janeiro, em 8 de setembro de 1970, Marcello Santos se envolveu com o carnaval desde a infância, participando de blocos populares no Rio e também no GRES Estação Primeira de Mangueira.

Radicado em Fortaleza desde 1990, Marcello tem dedicado sua vida à pesquisa e ao ensino das tradições ancestrais da música popular brasileira, em especial suas matrizes africana e indígena.

Em 2003, fundou a Caravana Cultural, grupo e escola musical responsável pela formação de algumas dezenas de músicos que hoje atuam em diferentes blocos de pré-carnaval e do carnaval de Fortaleza e também em grupos musicais não carnavalescos no Brasil e no exterior.

Figura atuante na cena carnavalesca da cidade, já participou dos blocos Unidos da Cachorra, Bons Amigos e Zé Pretinho, e do Maracatu Rei de Congo. Atualmente, à frente dos batuqueiros da Caravana Cultural e dos Alabés do Afoxé Acabaca, realiza a festa percussiva Tambores Carnavalescos, nos domingos de pré-carnaval da praia de Iracema, além de comandar desfiles na av. Domingos Olímpio.



Ao longo de trinta anos Marcello Santos tem agregado saber, técnica, diversidade rítmica e, acima de tudo, paixão e generosidade, à comunidade carnavalesca de Fortaleza, por isso tudo, ele hoje recebe, das mãos de Marcus Vinicius de Oliveira, o nosso Marvioli, esta placa, símbolo do nosso reconhecimento gratidão.

Muito obrigado Mestre Marcelol Santos"