"Há pouco, quando passava pelo portão da casa para pegar meu carro e vir embora, senti-me atraído por palavrões ditos em voz alta, quase aos berros.
Voltei e fiquei num ponto do terraço da casa de onde dava para ouvir com clareza o que ele dizia.
Referia-se a mim."
Esse não é um texto de João Emanuel Carneiro para “Avenida Brasil”. Não é uma passagem de algum thriller de Stephen King nem roteiro de Hitchcock. Esse eletrizante trecho compõe a recente peça jornalística produzida por Ricardo Noblat. A descrição quase cinematográfica da cena é pra deixar qualquer leitor com aquele friozinho na barriga.
Noblat foge da mesmice jornalística e inova: além de relatar os acontecimentos que compõem a notícia, ele próprio surge nela como um dos seus principais protagonistas. É o criador da notícia virando a criatura num jornalismo-frankstein de tirar o fôlego.
Continuemos:
"Reproduzo algumas coisas que ele disse (não necessariamente nessa ordem) e que guardei de memória:
- Esse rapaz é um canalha, um filho de uma “profissional do prazer adulto”
Repetiu filho da “profissional do prazer adulto” pelo menos cinco vezes. E foi adiante:
- Ele só fala mal de mim. Quero que ele que “pratique intercurso íntimo consigo próprio.” Eu me preparei muito mais do que ele para chegar a ministro do Supremo.
(…)
Por mais de cinco minutos, alternou os insultos que me dirigiu sem saber que eu o escutava:
- Filho da “profissonal do prazer adulto”, canalha.
(…)
Arrematou:
- Chupa! Meu “pintóffoli” é doce. Ele que chupe meu “pintóffoli”.
Antes de mais nada, esclareço que o texto original foi adaptado (leia o original). Os palavrões foram substituídos por termos mais amenos, mais condizentes com o tipo de jornalismo que pratico. Repetir os palavrões em seu blog foi uma deselegância desnecessária que Noblat poderia ter evitado, mas não conseguiu. Até porque, vamos combinar, ninguém é perfeito, né, gente?
Diante da fofoca publicada, a rede de boatos petistas passou o fim de semana afirmando nas redes sociais que tudo não passava de picuinha pessoal, que não era notícia relevante e que o bafão não é de interesse público.
Nada além de trololó.
Uma clara tentativa de intimidar a imprensa não é notícia? Como assim, gente? Estamos falando de um Ministro do STF xingando aos palavrões um jornalista de primeira linha da Globo. O braço aparelhado do petismo no Judiciário mostrou sua face intimidatória e trabalha pra calar a imprensa. É um babado para estremecer a República. Como não publicar?
E daí que Noblat violou uma conversa particular? E daí que ele ficou atrás da moita pra ouvir a conversa? E daí, gente? Vocês queriam que ele guardasse tudo isso pra si? Ele, sendo vítima de um babado dessa envergadura, teria que se calar e omitir o que ouviu? Simplesemente impossível! Até parece que vocês não conhecem a piada do cara que transou com a Sharon Stone numa ilha deserta.
PS: Pessoas próximas de Tóffoli, que não querem ser identificadas, confirmam: é doce sim. Mais uma evidência de que Noblat falou a verdade.
Repetiu filho da “profissional do prazer adulto” pelo menos cinco vezes. E foi adiante:
- Ele só fala mal de mim. Quero que ele que “pratique intercurso íntimo consigo próprio.” Eu me preparei muito mais do que ele para chegar a ministro do Supremo.
(…)
Por mais de cinco minutos, alternou os insultos que me dirigiu sem saber que eu o escutava:
- Filho da “profissonal do prazer adulto”, canalha.
(…)
Arrematou:
- Chupa! Meu “pintóffoli” é doce. Ele que chupe meu “pintóffoli”.
Antes de mais nada, esclareço que o texto original foi adaptado (leia o original). Os palavrões foram substituídos por termos mais amenos, mais condizentes com o tipo de jornalismo que pratico. Repetir os palavrões em seu blog foi uma deselegância desnecessária que Noblat poderia ter evitado, mas não conseguiu. Até porque, vamos combinar, ninguém é perfeito, né, gente?
Diante da fofoca publicada, a rede de boatos petistas passou o fim de semana afirmando nas redes sociais que tudo não passava de picuinha pessoal, que não era notícia relevante e que o bafão não é de interesse público.
Nada além de trololó.
Uma clara tentativa de intimidar a imprensa não é notícia? Como assim, gente? Estamos falando de um Ministro do STF xingando aos palavrões um jornalista de primeira linha da Globo. O braço aparelhado do petismo no Judiciário mostrou sua face intimidatória e trabalha pra calar a imprensa. É um babado para estremecer a República. Como não publicar?
E daí que Noblat violou uma conversa particular? E daí que ele ficou atrás da moita pra ouvir a conversa? E daí, gente? Vocês queriam que ele guardasse tudo isso pra si? Ele, sendo vítima de um babado dessa envergadura, teria que se calar e omitir o que ouviu? Simplesemente impossível! Até parece que vocês não conhecem a piada do cara que transou com a Sharon Stone numa ilha deserta.
PS: Pessoas próximas de Tóffoli, que não querem ser identificadas, confirmam: é doce sim. Mais uma evidência de que Noblat falou a verdade.
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