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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Não quero jogar água no chope de ninguém

Via Tiago Porto
por Luiz Antonio Simas

"Não quero jogar água no chope de ninguém, não pretendo reprimir quem quer que seja e acho que no Carnaval vale até bloco de peregrinos do Santo Sepulcro. 
Tudo se legitima. 
Confesso, porém, certo desconforto com um tipo que, nos últimos tempos, se transformou em figura fácil no furdunço carioca: o jovem universitário descolado, carioca maneiro, antenado com a cena contemporânea, inquieto, renovador, artista pop, multimídia, que transita do maracatu rural ao rock pós-punk, curte samba-funk e funda, com a rapaziada mais chegada, um bloco eclético que arrasta multidões e toca de tudo – menos as músicas que a cidade do Rio de Janeiro inventou ao longo de décadas, em belíssima aventura civilizatória, para bordar de sonoridades nossas a libação do Carnaval. Eu quero samba, marchinha e marcha-rancho nos fuzuês de Momo."
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Em Fortaleza, Luiz Antonio, no pré-carnaval tem "samba, marchinha e marcha-rancho". É no Concentra mas não sai, na praça do ferreira. (Marvioli)

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