do NYT via O POVO
Não muito tempo atrás, a posse de maconha podia levar à prisão na maior parte dos Estados Unidos. Hoje em dia, é difícil ignorar a disseminação do uso recreativo da cannabis.
Arnold Schwarzenegger, ex-governador da Califórnia que assinou uma lei descriminalizando pequenas quantidades de maconha em 2010, disse que a atmosfera em Venice Beach era favorável para seu trajeto matinal de bicicleta.
"Basta respirar e você aproveita a erva de todo mundo", disse ao "Times".
Washington e Colorado aprovaram leis legalizando o uso recreativo da maconha. Apesar de o uso recreativo ainda ser tecnicamente ilegal na Califórnia, o fumo é onipresente nas festas de Los Angeles, relatou o "Times".
"Do meu ponto de vista, é chocante o número de pessoas que conhecemos que são usuários recreativos de maconha", disse ao "Times" o vice-governador da Califórnia, Gavin Newsom.
"São cidadãos importantes, líderes de nossa comunidade e pessoas excepcionais. Cada vez mais pessoas estão dispostas a contar que utilizam a erva e não se envergonham disso."
A maconha continua ilegal sob a lei federal dos EUA, e o Departamento de Justiça reprimiu alguns fornecedores medicinais e plantadores de cannabis na Califórnia e poderá intervir ainda em Colorado e Washington.
Mas a principal questão para muitos fumantes da erva é como tratar desse assunto em situações sociais.
Rick Steves, âncora do programa de televisão "Rick Steves' Europe", mantém um narguilé para maconha sobre a lareira em sua casa em Edmonds, em Washington. Se alguém disser alguma coisa, ele fala sobre fumar maconha, mas prefere o álcool para descontrair seus convidados.
"É grosseiro começar uma festa oferecendo maconha. Especialmente para os não fumantes, pode ser estranho", disse Steves ao "Times".
"Se um cônjuge fuma e o outro não, é como dizer: 'Está bem, não estamos na mesma sintonia, a festa terminou'."
Para Cher Neufer, professora aposentada de Ohio, a festa não começa enquanto ela e seu amigo não "passam um baseado ao redor" enquanto jogam pôquer. "É um fenômeno social", disse Neufer, 65, ao "Times".
"É como quando as pessoas se reúnem e abrem suas latas de cervejas ao mesmo tempo."
A associação Mães pela Maconha Internacional, que reúne pessoas para aprender sobre os aspectos positivos da planta, recebeu tantas perguntas de pessoas mais velhas que está criando filiais chamadas Vovós pela Maconha em Illinois, em Ohio e no Missouri, segundo o "Times".
Para os que trabalham em empregos onde um teste positivo de droga pode levar à demissão, situações com maconha podem ser constrangedoras.
Shane Kingery, estudante de graduação em Atlanta, e sua mulher fugiram de uma festa quando a maconha começou a circular. Sua mulher é enfermeira, e seu emprego exige que ela seja testada por drogas aleatoriamente.
"Acho que demos a impressão de que somos contra a erva ou bons demais para aquela cena, quando, na verdade, simplesmente não é o nosso barato", disse Kingery ao "Times".
Depois, há as pessoas cujos empregos talvez não permitam que elas fumem em público sem repercussões, especialmente se elas não vivem em um lugar como a Califórnia.
"Conheço muitos profissionais que têm empregos de alto nível e ainda são muito cautelosos", disse Neufer ao "Times".
Mas, para ela e seus amigos, a maioria deles nascida na década de 1950, que fumaram pela primeira vez nos anos 1960 ou início dos 1970 e estão aposentados ou quase, não há problema.
"Você não precisa se preocupar com o seu emprego, por isso é um pouco mais fácil para nós", disse Neufer. "Eu não me importo que você use meu nome, não me importo que eles saibam!
Não muito tempo atrás, a posse de maconha podia levar à prisão na maior parte dos Estados Unidos. Hoje em dia, é difícil ignorar a disseminação do uso recreativo da cannabis.
Arnold Schwarzenegger, ex-governador da Califórnia que assinou uma lei descriminalizando pequenas quantidades de maconha em 2010, disse que a atmosfera em Venice Beach era favorável para seu trajeto matinal de bicicleta.
"Basta respirar e você aproveita a erva de todo mundo", disse ao "Times".
Washington e Colorado aprovaram leis legalizando o uso recreativo da maconha. Apesar de o uso recreativo ainda ser tecnicamente ilegal na Califórnia, o fumo é onipresente nas festas de Los Angeles, relatou o "Times".
"Do meu ponto de vista, é chocante o número de pessoas que conhecemos que são usuários recreativos de maconha", disse ao "Times" o vice-governador da Califórnia, Gavin Newsom.
"São cidadãos importantes, líderes de nossa comunidade e pessoas excepcionais. Cada vez mais pessoas estão dispostas a contar que utilizam a erva e não se envergonham disso."
A maconha continua ilegal sob a lei federal dos EUA, e o Departamento de Justiça reprimiu alguns fornecedores medicinais e plantadores de cannabis na Califórnia e poderá intervir ainda em Colorado e Washington.
Mas a principal questão para muitos fumantes da erva é como tratar desse assunto em situações sociais.
Rick Steves, âncora do programa de televisão "Rick Steves' Europe", mantém um narguilé para maconha sobre a lareira em sua casa em Edmonds, em Washington. Se alguém disser alguma coisa, ele fala sobre fumar maconha, mas prefere o álcool para descontrair seus convidados.
"É grosseiro começar uma festa oferecendo maconha. Especialmente para os não fumantes, pode ser estranho", disse Steves ao "Times".
"Se um cônjuge fuma e o outro não, é como dizer: 'Está bem, não estamos na mesma sintonia, a festa terminou'."
Para Cher Neufer, professora aposentada de Ohio, a festa não começa enquanto ela e seu amigo não "passam um baseado ao redor" enquanto jogam pôquer. "É um fenômeno social", disse Neufer, 65, ao "Times".
"É como quando as pessoas se reúnem e abrem suas latas de cervejas ao mesmo tempo."
A associação Mães pela Maconha Internacional, que reúne pessoas para aprender sobre os aspectos positivos da planta, recebeu tantas perguntas de pessoas mais velhas que está criando filiais chamadas Vovós pela Maconha em Illinois, em Ohio e no Missouri, segundo o "Times".
Para os que trabalham em empregos onde um teste positivo de droga pode levar à demissão, situações com maconha podem ser constrangedoras.
Shane Kingery, estudante de graduação em Atlanta, e sua mulher fugiram de uma festa quando a maconha começou a circular. Sua mulher é enfermeira, e seu emprego exige que ela seja testada por drogas aleatoriamente.
"Acho que demos a impressão de que somos contra a erva ou bons demais para aquela cena, quando, na verdade, simplesmente não é o nosso barato", disse Kingery ao "Times".
Depois, há as pessoas cujos empregos talvez não permitam que elas fumem em público sem repercussões, especialmente se elas não vivem em um lugar como a Califórnia.
"Conheço muitos profissionais que têm empregos de alto nível e ainda são muito cautelosos", disse Neufer ao "Times".
Mas, para ela e seus amigos, a maioria deles nascida na década de 1950, que fumaram pela primeira vez nos anos 1960 ou início dos 1970 e estão aposentados ou quase, não há problema.
"Você não precisa se preocupar com o seu emprego, por isso é um pouco mais fácil para nós", disse Neufer. "Eu não me importo que você use meu nome, não me importo que eles saibam!
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